Pesquisa revela que 59% dos brasileiros com acesso à internet já fizeram ao menos uma compra por aplicativos

O Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) divulgaram ontem (24) os resultados da pesquisa “Consumo por meio de Aplicativos”. O estudo mostra que mais da metade dos consumidores brasileiros com acesso à internet (59%) já utilizou alguma dessas ferramentas para comprar algo. De acordo com o levantamento, 27% destas pessoas disseram que fazem isso cotidianamente.

Os aplicativos mais utilizados, com 46% da preferência, são aqueles relacionados à compra e venda de produtos usados, como por exemplo Mercado Livre, Enjoei, OLX e outros. Eles são seguidos dos serviços de motorista particular ou táxi (45%), lojas varejistas nacionais (42%), apps de ofertas e descontos, como Peixe Urbano e Groupon (31%), serviços de streaming como Netflix, Spotify, etc (31%), lojas varejistas internacionais (30%) e compras de comidas por delivery (29%).

O estudo também comprova o contexto de uso generalizado dos aplicativos, indo muito além do consumo: 94% dos entrevistados garante utilizar apps para outras finalidades, sendo que as mais mencionadas são operações e consultas bancárias (68%), geolocalização/GPS, como Waze e Google Maps (67%, aumentando para 79% nas classes A e B), comparar preços (49%) e organizar as finanças (20%).

Ao justificarem as compras feitas através de aplicativos, 35% mencionam a facilidade de acesso, enquanto 27% julgam ser mais prático e 14% argumentam que deste modo encontram os melhores preços e ofertas do mercado.

“O mobile já é visto como tendência irreversível no consumo. É preciso, portanto, desenvolver experiências que cativem os consumidores e facilitem o engajamento, pensando ainda no uso das redes sociais. Tudo mostra que a consolidação dos dispositivos móveis será o caminho a seguir no comércio eletrônico nos próximos anos”, afirma o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro.

A pesquisa ouviu 673 internautas das 27 capitais que realizaram compras pela internet no último ano. A margem de erro é de 3,4 pontos a uma margem de confiança de 95%.