Especialista internacional considera fintechs de países emergentes mais inovadoras que americanas e europeias

A cofundadora e CEO da BURNMARK, Devie Mohan, que será uma das principais especialistas internacionais presentes na 13ª edição do Congresso C4, em outubro, conversou com as equipes da FS Academy e do FintechLab para falar sobre sua participação no evento e as expectativas quanto ao que vai encontrar no ecossistema brasileiro já que será a primeira vez que ela virá ao país. Além de destacar importantes tendências de tecnologias e modelos de negócios, ela emitiu a surpreendente opinião de que considera as fintechs das economias emergentes ,como do Brasil, muito mais inovadoras e perturbadoras do que as startups da Europa e da América do Norte.

Mohan é membro do painel Think Forward Initiative, da instituição financeira ING GROUP. Entre outras conquistas, ela foi listada no top 10 do Fintech Powerlist do jornal CITY A.M. e na FinTech Power Women List da INNOTRIBE.

Segundo a especialista, algumas das inovações emergentes da África, de partes da Ásia e partes da América Latina são verdadeiramente inovadoras em comparação com as que os empreendedores têm desenvolvido em Londres ou Nova York. “Isso ocorre porque são soluções construídas para sustentabilidade e escalabilidade. Um empréstimo ou uma solução de pagamento em países emergentes geralmente atende clientes severamente rurais ou remotos, bem como para clientes urbanos e digitais. É um terreno intermediário difícil de encontrar e as startups desses países estão navegando com sucesso”, disse.

Sua expectativa é de que em breve as iniciativas surgidas nestes países ganhem muito mais repercussão internacional do que tem acontecido.  “A única razão pela qual não ouvimos muito sobre elas é devido à falta de acesso a investimentos e mentoria da maneira que temos em Londres, Singapura ou Vale do Silício. Mas isso está mudando rapidamente.  Gasto a maior parte do meu tempo falando com fintechs de regiões emergentes ao invés de centros estabelecidos”, afirmou.

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