Fintech americana de remessas internacionais USEND começa a operar no Brasil

Após ter movimentado US$ 29 milhões em transações de remessas internacionais de dinheiro e pagamentos, a fintech USEND que opera desde setembro de 2017 nos Estados Unidos anunciou ontem (13) o início de sua operação no Brasil.  A startup faz parte do grupo Pontual Money Transfer.

De acordo com reportagem publicada pelo portal Investimentos e Notícias, o aplicativo da USEND possui hoje cerca de 35 mil cadastrados. O sistema está disponível em três línguas — inglês, português e espanhol — e possibilita o envio de dinheiro para o exterior, além do pagamento de contas e boletos e recarga de celulares pré-pagos à distância. Atualmente, os países que recebem o maior número de transações da empresa são Brasil, México, Guatemala, El Salvador, Honduras, Japão e Filipinas.

O fundador e CEO da empresa, Fernando Fayzano, conta que o projeto é a evolução de uma versão anterior chamada EnviouChegou, que foi testada por três anos. Segundo ele inicialmente o aplicativo servia exclusivamente destinado à comunidade brasileira nos EUA para envio de remessas somente ao Brasil. Após o período de teste, um novo produto foi desenvolvido, com melhorias de usabilidade e segurança. “Criamos um aplicativo robusto e com tecnologia de última geração. Ao mesmo tempo, é supercompacto e ocupa pouco espaço de memória nos dispositivos móveis”, explica.

A entrada no mercado brasileiro está alinhada com os planos da fintech de expandir internacionalmente e possibilitar cada vez mais conexões para o fluxo financeiro ao redor do mundo. Com a crescente globalização e a facilidade de trabalho remoto, o serviço de remessas vai se tornando cada vez mais relevante. O Brasil é o segundo país em que a USEND começa a operação, que será implementada em seguida no Canadá. O movimento é natural para a empresa, que tem o mercado brasileiro como um dos principais públicos-alvo e passa a oferecer a possibilidade de envio de remessas do local para 25 países. A partir de 2019, serão 60 países habilitados a receber os pagamentos.