Com foco num publico formado por pessoas de 23 a 40 anos, que possuam renda entre R$ 3 mil e R$ 8 mil, e nunca investiram, a fintech Diin aposta na disseminação do conceito de micro-investimentos no Brasil. Para isso, sua plataforma permite que os usuários invistam a partir de R$ 1 em títulos públicos, sem taxa de administração e com liquidez diária.
A startup, fundada pelos ex-sócios da corretora Rico, Monica Saccarelli e Frederico Meinberg, disponibilizou o aplicativo para Android em outubro e terá a versão para IOS disponível até o final de dezembro.
Saccarelli explica que o modelo foi inspirado em fintechs americanas e em pesquisas feitas pela própria empresa junto ao públco-alvo. “Ouvimos os brasileiros e queremos ajudá-los a guardar dinheiro”, afirma.
Segundo ela, o Diin não nasce querendo ser o caminho para tornar as pessoas ricas. “Pensamos mais em ajudar os usuários a guardar dinheiro para viajar, comprar um carro, investir na sua educação e outros sonhos de consumo, ou até mesmo uma reserva para emergências”, revela.
Segundo os fundadores, na primeira versão do app, que pode ser baixada gratuitamente, o poupador precisa apenas informar quanto ganha e quanto gasta em média por mês. A partir daí, será impactado por conteúdo relevante sobre organização financeira. “Somos diferentes de outros players porque trabalhamos com o micro-investimento. Queremos que o Tesouro Direto seja a nova poupança dos brasileiros e, nós, o lugar onde eles investirão com maior rentabilidade e facilidade. Funcionaremos como uma poupança 4.0”, afirma Monica.
A Fintech explica ainda que a compra dos títulos é feita diretamente e distribuída para os usuários, sendo que o aporte do novo investidor será feito por transferência bancária.
Além de Monica e Frederico a empresa tem como co-fundadores Anderson Oliveira, CFO, Gustavo Bittencourt, CPO, responsável pelo design e user experience, e Breno Oliveira, CTO, responsável pela tecnologia. (todos na foto)