Nota para imprensa

São Paulo, 14 de abril de 2016.
O FintechLab publicou em 14 de abril de 2016 a 3a edição do Radar FintechLab, o mais completo mapeamento do setor de fintechs atuantes no Brasil.
O conteúdo desta nota é uma síntese da análise setorial Report FintechLab, que contém infográficos e acompanha o lançamento do novo Radar FintechLab. O Report pode ser acessado neste link.

A revolução que já é realidade

A revolução Fintech já começou! E está mudando profundamente cada aspecto da relação de pessoas e empresas com sua vida financeira.

Por um lado, o advento da era digital, do mobile, da conectividade entre pessoas e coisas, o aumento da capacidade de armazenamento e processamento de dados e o acesso mais barato a novas tecnologias têm sido as grandes molas propulsoras das mudanças que alteram a forma que nos relacionamos com o mundo.

Do outro lado, estamos nós, clientes exigentes, digitais, mobile que nos acostumamos rapidamente a serviços desenhados para nos oferecerem uma experiência diferenciada – afinal, não é assim com Waze, Netflix, Uber e Spotify, entre tantos outros?

Agora, chegou a vez de mudar também a forma como lidamos com nossas questões financeiras, em todos os aspectos.

É a vez do Brasil

No mundo, o movimento Fintech já vem se consolidando há mais de 5 anos. Inglaterra e Estados Unidos lideram as iniciativas existentes no setor. Gigantes já se tornaram parte do dia a dia, como o Lending Club que em 2015 movimentou mais de 8,4 bilhões de dólares, atuando em vários países com empréstimos peer to peer (P2P). O LendIt, maior evento de empréstimos P2P do mundo, já conta com edições com mais de 2.500 pessoas. Governos, investidores, empresas e universidades fomentam o mercado dando estrutura, recursos e velocidade para o setor.

No Brasil o movimento é mais recente e vem ganhando maior tração e estrutura nos últimos 2 anos. Diversos fatores têm contribuído para este crescimento: o sucesso de iniciativas no exterior, o amadurecimento do empreendedorismo nacional, o acesso a conteúdos internacionais e investidores mais preparados para desbravar o mercado nacional, são alguns exemplos.

Hoje, o país já conta com grandes cases de sucesso, como GuiaBolso, Nubank, Asaas, Moip, Kitado, entre outros tantos.

As Fintechs brasileiras: Radar FintechLab

O Radar Fitenchlab está em sua 3a edição e é a maior iniciativa de acompanhamento do mercado nacional de Fintechs. São mais de 130 initivas mapeadas nas categorias Pagamentos, Gerenciamento Financeiro, Empréstimos e Negociação de Dívidas, Investimento, Funding, Seguros, Eficiência Financeira, Segurança, Conectividade e Bitcoin/Blockchain.

A evolução do setor se reflete nos números! Quase 77% das iniciativas monitoradas já estão em fase operacional, ou seja, já possuem clientes pagantes e já passaram pelas fases de ideação e de validação dos seus modelos de negócios. Em 2015, de cada 10 Fintechs, 3 tiveram faturamento superior a 1 milhão de reais. Neste ano, este número chegará a 50%. Esta realidade também se reflete em outro dado interessante: 1 em cada 5 Fintechs já possui 20 funcionários contratados.

Com maior consistência de resultados, as Fintechs têm conseguido atrair investidores, sendo que 2/3 delas já receberam algum aporte de capital. E, destas Fintechs, 38% receberam aportes superiores a R$ 1 milhão.

Os investimentos em startups de outros setores devem diminuir em 2016, segundo conversas que o FintechLab realizou com os principais VCs brasileiros. Contudo, o apetite por Fintechs não parece ter sido impactado pela crise que vivemos. Estimamos que os investimentos totais em Fintechs em 2015 tenha sido de aproximadamente R$200 milhões. Em 2016, puxado por Moip e Nubank, devemos chegar a R$450 milhões em investimentos no setor.

Nada mal para um ecossistema empreendedor em amadurecimento. Mas ainda não se compara aos $15 bilhões de dólares que, segundo o The Economist, foram investidos em Fintech no mundo em 2015. Ou seja, há muito espaço para crescimento!

 

O que esperar para o futuro?

O novo Über? Alguns dizem que o fim dos bancos está próximo, outros que os postos de trabalhos estão ameaçados… nós acreditamos em um processo de revolução e adaptação. Apesar das disputas de poder serem inevitáveis, existe consenso que as mudanças ocorrerão. Diferentemente do caso Über, as próprias instituições financeiras estão se movimentando para fazer parte desta revolução. Assim, separamos algumas tendências para os próximos 2 anos:

  1. Organização institucional das Fintechs brasileiras: Com maior organização e peso, as Fintechs conseguirão dar saltos mais ambiciosos para a revolução do sistema financeiro
  2. Internacionalização de iniciativas e aumento de investimento externo: dinheiro não tem fronteira para bons negócios
  3. Movimento mais agressivo dos bancos: definitivamente, os bancos não ficarão à margem deste movimento
  4. Movimentação de grandes empresas de tecnologia: Apple, Samsung, Google, Facebook. Todas as empresas estão de olho nas oportunidades que a revolução Fintech traz
  5. Aplicações de blockchain além do bitcoin: sim, Bitcoin é um grande case, mas esperamos ver uma aplicação para os problemas atuais.

Faça parte desta revolução

Fintech é um movimento muito maior do que o mercado financeiro. Por envolver tecnologia e conectividade, empresas de hardware, software e telecom são amplamente impactadas.

As integrações desta tecnologia no dia a dia de empresas e pessoas também deve ser considerada. A possibilidade de realizar compras diretamente de nossa geladeira, compreender perfis de usuários com cruzamento massivo de informações, gerenciar nossas finanças de qualquer lugar do mundo, otimizar nossa forma de lidar com o dinheiro em nosso dia a dia… tudo isso passa pela revolução Fintech.

Trata-se de um ecossistema em evolução e crescimento acelerado, do qual ninguém poderá ficar de fora ou sem entender os impactos para o seu negócio, hoje e no futuro.

Sobre o Fintechlab

O Fintechlab é o maior hub de conhecimento sobre o mercado de Fintechs nacional. Estamos constantemente monitorando o setor, antecipando movimentos e atuando com os diferentes stakeholders para fomentar o mercado brasileiro.

 

Fintechlab é uma iniciativa da Clay Innovation, uma agência de inovação de serviços que atua há mais de 3 anos em diferentes setores da economia. Acreditamos no design centrado no usuário, no uso intenso de tecnologia e no constante desafio ao status quo.

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