Tendo como base a reportagem publicada pelo jornal The New York Times no início desta semana dando conta de que segundo um relatório do Goldman Sachs, as fintechs brasileiras devem gerar uma renda total superior a US$ 24 bilhões nos próximos 10 anos, a B-Hive, organização independente que atua como catalisador para o ecossistema fintech europeu publicou em seu site uma matéria com o título “São Paulo Fintech Map”, na qual apresenta informações detalhadas sobre a cidade, o estado e tudo o que se refere ao ecossistema fintech paulistano.
O texto começa explicando que a capital paulista está listada como uma das 15 cidades que mais contribuirão para o PIB global até 2030. Na sequência, o artigo comenta que esse e outros fatores somados à diversidade e à criatividade de seus habitantes estão tornando este lugar um ponto de forte aquecimento para lançamento de inovações e fintechs.
Outro destaque apresentado é o fato de o estado de São Paulo abrigar as sedes das principais instituições financeiras do País e a ex-BM&F BOVESPA SA, atual B3, uma das maiores bolsas do mundo por valor de mercado.
Segundo o B-Hipe, os bancos brasileiros como o Bradesco e o Itaú, já estão se adaptando à realidade do potencial das fintechs, criando incubadoras e parcerias com novas empresas. A publicação cita que São Paulo abriga iniciativas como o Cubo e os melhores programas de aceleração do pais, como InnovaBra, Oxigênio, Wayra e Startup Farm.
A matéria termina com uma analogia à utilização de mapas pelos caçadores de tesouro. “Como bons marinheiros a procura de ouro, devemos saber onde estão localizadas as minas. São Paulo está se tornando um ponto quente. O Brasil tem mais de 50 milhões de pessoas sem acesso a serviços financeiros. Todos eles são clientes potenciais, falando a mesma língua e sob a mesma regulamentação”, finaliza.