De acordo com a Circular 3.765 do Banco Central, a partir de setembro, todas as transações de pagamentos envolvendo credenciadores, subcredenciadores ou facilitadores devem ser feitas obrigatoriamente de forma centralizada em uma mesma câmara, e a necessidade de se preparar para esta mudança está gerando uma oportunidade de negócios para os desenvolvedores de soluções que ajudem os arranjos de pagamento a fazerem esta transição.
A RTM, provedora de serviços para integração do mercado financeiro, foi a primeira a anunciar ao mercado um sistema com este objetivo. Trata-se do RTM Hub. A empresa é parceira da CIP, câmara escolhida para receber a concentração das transações conforme exigência do BC, desde 2001.
Desenvolvido para atuar em ambiente extremamente crítico e atender instituições de todos os portes, o RTM Hub faz recepção, transformação, envio, acompanhamento do processamento e retorno dos arquivos com as ordens de liquidação das operações de cartão de débito, crédito e antecipação de recebíveis que serão enviadas para CIP.
Além da infraestrutura tecnológica e conectividade privada e protegida, a RTM também é responsável pela plataforma que recepciona os arquivos eletrônicos, utilizado para troca de arquivos. Para garantir total segurança, a solução foi desenvolvida já com a criptografia dos arquivos e transações entre o RTM Hub e a Câmara.
Para o diretor geral da RTM, André Mello, a criação do RTM Hub é mais uma iniciativa para facilitar o dia a dia do setor financeiro brasileiro. “Vai de encontro a missão da empresa, que é prover infraestrutura de telecomunicações e soluções de tecnologia para integração do mercado, com total segurança e alta disponibilidade. Temos o reconhecimento e a credibilidade dos players do setor. Temos feito reuniões com a CIP, Banco Central e os Instituidores de arranjos (bandeiras), para propor a solução que melhor atenda a nova regra”, finaliza.