A fintech brasileira Wuzu acaba de anunciar o lançamento de uma plataforma que permite a fundos de investimento, corretoras e bancos negociarem com clientes, em qualquer local do planeta, ativos do mercado digital de capitais financeiros. A estreia do serviço será marcada pela oferta internacional do primeiro STO de um fundo de investimento de startups brasileiras.
O cofundador da startup, Anderson Nery, explica que a empresa começa a oferecer, através da sua plataforma, os chamados Security Token Offerings (STO). “Na prática, a Wuzu começa a gerenciar a primeira rede multioperações do país focada no mercado digital de capitais”, explica Nery, que comanda a startup curitibana com os sócios Andre Carrera, Bruno Bertoldi e Rodrigo Gryzinski.
Em uma matéria da Agência de Notícias da Prefeitura de Curitiba, o executivo explica que o fundo BR11, que reúne 11 startups, está estruturando a venda das cotas desse fundo via blockchain e escolheu a plataforma da Wuzu para fazer a captação primária.
Nery salienta que a Wuzu não atenderá clientes finais, apenas fundos de investimento, corretoras e bancos. A remuneração da empresa ocorrerá da mesma forma que numa bolsa tradicional, por meio do pagamento de taxas em cada operação de corretagem (emolumentos). “Só que com valores bem abaixo do mercado atual”, garante o sócio-fundador da startup curitibana.
Com sede no centro de Curitiba, a Wuzu foi fundada em 2016 e já recebeu três rodadas de investimento. “A necessidade de novos recursos é constante, pois precisamos investir muito em segurança digital”, conta Nery.