Satisfação dos brasileiros com fintechs é maior do que com os bancos tradicionais

Os resultados de uma pesquisa divulgada pelo Google no final da semana passada revelaram que os brasileiros estão mais satisfeitos com os serviços financeiros realizados pelas fintechs do que pelos bancos tradicionais. Segundo o levantamento, 71% dos 800 consumidores entrevistados entre os dias 16 e 20 de novembro afirmaram que estão contentes com as fintechs, enquanto 42% deles disseram ter o mesmo sentimento em relação aos bancos tradicionais.

Uma reportagem publicada pelo portal IDG NOW sobre o assunto informa que o trabalho foi desenvolvido com o objetivo de entender a relação dos usuários destes serviços no país com a nova geração de empresas que surgiram nos últimos anos. Mesmo com a melhor imagem conquistada pelas startups financeiras os números mostram que os bancos continuam sendo o principal provedor de necessidades como conta corrente, investimentos e cartão de crédito. Eles foram citados por 46% dos participantes.

De acordo com o texto, ainda que o preço ou taxas sejam os principais fatores no momento de escolha de uma instituição financeira, além da segurança e confiança na marca, a melhor experiência com as plataformas também é um item relevante para um amplo número de consumidores. Para 34,5% dos participantes, um serviço mais rápido é importante, enquanto para mais de 30% é importante a facilidade em realizar ações e o atendimento ao cliente.

A pesquisa mostra que 34,6% das pessoas não estão dispostas a trocar seu provedor de serviços financeiros. Entre os que estão dispostos a mudar, porém, é significativo o número de pessoas que buscam informações no Google (24,6%) e assistem a vídeos no YouTube (16%). Dados internos do Google mostram que o YouTube desponta como grande influenciador entre os clientes de fintechs, com alta de 3,5 vezes nas visualizações sobre o tema na plataforma em 2018.

O estudo também mapeou o nível de insatisfação dos brasileiros com as fintechs. 19% dos clientes dessas empresas se disseram insatisfeitos. No caso dos bancos tradicionais, entretanto, o descontentamento é maior (25%).