Acostumados a serem sempre o alvo final das ideias criadas pelas fintechs, mas sem ter muita participação no desenvolvimento dessas inovações, os consumidores terão a oportunidade não só de opinar, mas também um canal direto para solucionar os problemas que surgirem no seu relacionamento com as startups financeiras. Esta é a ideia que levou ao lançamento do Painel do Consumidor, apresentado na semana passada pelo FinTech Scotland, iniciativa que une empreendedores, o setor financeiro estabelecido, o setor público, aceleradores, investidores, grupos de consumidores, empresas de tecnologia e serviços, universidades e agências de qualificação com o objetivo de garantir o lugar da Escócia como um dos cinco principais centros globais de fintech.
Em comunicado enviado à imprensa, o organismo informa que o Painel conectará grupos de defesa do consumidor e cidadão ao ecossistema fintech, com ênfase na inclusão financeira do cidadão, resolução de problemas e inovação. O objetivo é o envolvimento aberto, prático e diversificado para trazer cidadãos e consumidores diretamente ao design de produtos das fintechs.
Os membros fundadores provêm de uma variedade de organizações de defesa do consumidor, terceiro setor e setor público, além da academia. Entre os participantes estão: Money Advice Scotland, Governo Escocês, Universidade de Strathclyde e Universidade de Edimburgo, The Big Issue, The Money and Pensions Service, Step Change, Age Scotland, Fresh Start Edinburgh, Passion4Fusion and Mental Health and Money Advice.
O CEO da FinTech Scotland, Stephen Ingledew disse que o Painel dará maior acesso às informações dos clientes, aprimorando o foco para obter bons resultados.
Já Yvonne MacDermid, CEO da Money Advice Scotland, declarou que trabalhar com as fintechs ajudará o setor de consultoria de dívida a se conectar com mais pessoas de várias maneiras diferentes e permitirá que os consumidores adquiram confiança no uso de aplicativos digitais.
“O Painel de Consumidores tem como objetivo atrair as pessoas diretamente para a conversa e aumentar a inclusão nas fintechs e no setor de serviços financeiros de maneira mais ampla”, concluiu o CEO da FinTech Scotland.