No dia 1ºde novembro começará a ser vendida globalmente para investidores a AMAcoin, apresentada como a primeira criptomoeda verde regulada do mundo. Ela é um projeto desenvolvido pela Empresa Brasileira de Conservação de Florestas (EBCF) realizado em parceria com instituições internacionais. Para lançar a AMAcoin foi criada a EBCF Amazonians Green Assets SA, com sede em Genebra, na Suíça.
Segundo matéria publicada pelo portal TI Inside, entre dezembro e janeiro será a vez da venda pré-ICO (pre-Initial Coin Offering) com a expectativa de que até abril de 2020, a moeda esteja à venda para o público em geral por meio de corretoras internacionais (initial exchange offering). O objetivo é financiar projetos de desenvolvimento sustentável na Amazônia focados no combate ao desmatamento, pobreza, aquecimento global e poluição.
“A AMAcoin é um ativo financeiro tradicional que usa a tecnologia blockchain. Diferente das criptomoedas tradicionais, não pode ser minerada e é regulada pela Autoridade Federal de Vigilância do Mercado Financeiro suíço, a FINMA (Swiss Financial Market Supervisory Authority). Além disso, é uma moeda que tem por trás um bem tangível e auditável que é a reserva da EBCF na Amazônia”, explica Nilton Constantino, Associate Partner da KPMG e um dos sócios da EBCF na execução desse projeto.
O CEO da EBCF Amazonians Green Assets SA, Leonardo Barrionuevo, explica que a AMAcoin é um instrumento financeiro voltado para a iniciativa privada e ao indivíduo para que, ao mesmo tempo, possam investir e promover a conservação da floresta Amazônica.
“Dos 50 mil acres iniciais já transformados em áreas protegidas, queremos ampliar a área de proteção ambiental para mais 2 milhões de acres e aumentar os projetos sociais, ambientais, climáticos e econômicos já realizados nas comunidades beneficiadas pelo projeto”, destaca.
A EBCF foi criada há mais de uma década com o objetivo de combater o desmatamento, a pobreza e o aquecimento global através da criação e gestão de Unidades de Conservação Sustentáveis na Amazônia. Nesse período, foram investidos mais de R$ 50 milhões. A empresa possui um mosaico de áreas de 50 mil acres no município de Manicoré (AM), a 333 km de distância de Manaus, entre os Rios Madeira e Amapá, reconhecida como área privada de conservação. No local, moram mais de 3 mil pessoas distribuídas em 15 comunidades.