O Banco Central anunciou ontem (9) o início de nova fase de testes na infraestrutura tecnológica de liquidação do PIX, pagamento instantâneo do Brasil. De acordo com comunicado enviado à imprensa, agora as instituições poderão testar também seus fluxos de liquidação, isto é, fazer o recurso sair do pagador ao recebedor com dados fictícios.
Nesta fase, a participação das instituições financeiras e de pagamento é voluntária. Elas testarão os fluxos de transações entre participantes diretos e entre participantes indiretos e os cenários de insucesso na liquidação do PIX. É por meio desses cenários que os participantes avaliam se transações corretas são concluídas e se transações deliberadamente feitas para darem errado retornam a mensagem de erro.
Na prática, o procedimento representa a implantação das funcionalidades mais importantes do sistema centralizado de liquidação do PIX, bem como das infraestruturas tecnológicas necessárias ao funcionamento do serviço.
“No primeiro teste, avaliamos o cadastro de informações dos participantes e a conexão dos seus sistemas com o sistema do BC”, explica Lílian Holmes, assessora no BC. “Agora damos um passo a mais, que é o de experimentar a simulação da liquidação efetiva de um PIX, utilizando a conexão do primeiro teste e dados fictícios de clientes e saldos para as transações.”
Esses testes estão disponíveis em um ambiente de homologação para todas as instituições que forem participar do PIX, seja de forma obrigatória ou opcional. Para a completa realização dos fluxos, é necessário que as instituições acertem entre si a atuação nos papéis de pagador e de recebedor.
O próximo passo do PIX é fazer testes obrigatórios para as instituições participantes em junho. Está no ar até o dia 18 de maio uma consulta pública para os interessados trazerem sugestões sobre o funcionamento do PIX.