Retornar R$0,10 de cada transação com tarifa e até 0,1% de todo valor transacionado nas maquininhas para um Fundo de Transformação destinado a apoiar causas sociais e ambientais é a principal meta do Impact Bank, fintech brasileira criada por ativistas que acaba de entrar em operação.
De acordo com matéria publicada pela revista Live Marketing, o objetivo da iniciativa é engajar pessoas, empresas e ONGs em um movimento para adicionar valor social e ambiental na circulação do dinheiro e financiar transformações para um futuro mais justo e regenerativo.
A instituição oferece, por enquanto, serviços de conta de pagamento digital Pessoa Física e Pessoa Jurídica, que incluem cartão pré-pago Mastercard, maquininha de cartão e gateway de pagamento online, além dos serviços básicos de transferências, pagamento de contas e boletos. Em breve, serão incorporados o PIX e outros produtos com viés de impacto social e ambiental, como aplicações de investimentos com critérios ASG (Ambiental, Social e Governança), empréstimo e financiamento, microsseguros e câmbio.
O Impact Bank oferece três pacotes mensais para Pessoa Física (mensalidade grátis, Básico de R$15 e Premium de R$26) e para Pessoa Jurídica (mensalidade grátis, Básico de R$29 e Premium de R$40), além de pequenas taxas para algumas transações, que viabilizam o propósito da fintech.
O CEO e cofundador do Impact Bank, Gabriel Ribenboim, afirma na reportagem que sem a necessidade de que o usuário gaste nada a mais, o Impact Bank retorna R$0,10 de cada transação com tarifa e até 0,1% de todo valor transacionado nas maquininhas para o Fundo de Transformação, um fundo filantrópico com governança própria. Na conta digital é possível acompanhar os valores doados pela movimentação do usuário, bem como de toda a comunidade, e conhecer as iniciativas de impacto alavancadas.
O foco inicial do fundo é alavancar projetos de ONGs, cooperativas e associações selecionadas, que contribuam efetivamente para a erradicação da pobreza, aumento do emprego digno, crescimento econômico e redução das desigualdades, tópicos que fazem parte dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU (Organização das Nações Unidas).
Quanto mais contas ativas e mais maquininhas em estabelecimentos, maior a capacidade da fintech de oferecer oportunidades de inclusão financeira, já que as tarifas cobradas também patrocinam contas sociais, livres de custo e burocracias, e que são ofertadas para pessoas que não têm acesso ao sistema bancário, através de arranjos inclusivos em comunidades tradicionais e originárias do Brasil.