A Associação Brasileira de Bancos (ABBC) prorrogou as inscrições para fintechs e startups participarem da 3ª edição do Prêmio Ideia ABBC. O novo prazo se encerrará no dia 30 de outubro. A iniciativa tem como objetivo aproximar as mais de 90 instituições financeiras associadas a empresas inovadoras, com o propósito de otimizar modelos de negócio e reduzir custos operacionais, colaborando, assim, para o desenvolvimento de tecnologias que fortaleçam o ambiente competitivo, a inclusão financeira e a sustentabilidade econômica do país.
Nesta edição, além das fintechs, será permitida a participação de startups de outros setores. Já na premiação, este ano, os três cases que mais se destacarem ganharão um troféu de reconhecimento e três sessões individuais de mentoria, de até 90 minutos cada. Essas mentorias serão realizadas por profissionais de conhecimento técnico e notório saber em áreas de business, tecnologia ou marketing, de acordo com a necessidade dos vencedores.
Para participar, fintechs ou startups brasileiras devem submeter um case real, com pelo menos um cliente pagante do produto ou serviço a ser apresentado (em produção, operacionais ou pré-operacionais) com um dos seguintes aspectos:
- Soluções voltadas à otimização do trabalho remoto;
- Soluções para inclusão financeira da população; e
- Soluções financeiras digitais para micro e pequenos empreendedores.
Na sequência, os cases inscritos serão analisados pela curadora do Prêmio, que será o Fintechlab. Serão selecionados os nove projetos finalistas. Nessa fase, uma banca escolherá as melhores soluções e que apresentem maior aderência ao escopo de atuação dos associados ou dos clientes dos associados da ABBC. Os nove melhores cases farão um pitch de negócio das suas soluções para a Comissão Julgadora em novembro de 2020, em formato a ser definido pela ABBC.
Vale ressaltar que o mercado brasileiro já conta com mais de 10 mil startups, segundo levantamento da Associação Brasileira de Startups (Abstartups). Essas empresas, conhecidas por serem dinâmicas, geralmente com baixo custo operacional e com potencial de boas margens de lucro, podem ajudar o sistema financeiro nacional ao oferecer tecnologia e promover ainda mais a competição bancária. Todos esses aspectos ajudam na inclusão financeira e, consequentemente, no crescimento econômico do país.