A fintech Alter anunciou ter protocolado junto ao Banco Central a proposta para a inclusão de seu projeto vinculado ao conceito de criptoconta no primeiro ciclo do sandbox regulatório do órgão. A ideai em questão oferece uma wallet híbrida que permite a oferta de soluções financeiras tradicionais e uma carteira de criptomoedas.
A intenção é que o sistema funcione dentro do arcabouço regulatório como uma instituição de pagamento combinada com uma exchange de criptomoeda, paralelo à atuação de correspondente bancário em determinadas frentes.
“Em razão da ausência de regulamentação às criptomoedas no Brasil e do crescente uso das criptomoedas, o ambiente experimental de sandbox regulatório seria uma excelente oportunidade para ampliação do entendimento sobre modelos de negócio pautados em criptomoedas e suas tecnologias. Já é possível notar, inclusive, que em países como o Japão, o ambiente de sandbox regulatório foi justamente o escolhido para explorar tais negócios”, revela Julieti Brambila, diretora jurídica.
O Banco Central destaca que este é o Ciclo 1 do Sandbox Regulatório do BC e que os projetos escolhidos serão analisados até o dia 25 de junho de 2021, prazo que poderá ser prorrogado por até 90 dias, caso o número de inscritos seja igual ou superior ao dobro do número de vagas.
Criado em 2018, o Alter nasceu com o foco de transformar o mercado brasileiro de criptomoedas, possibilitando sua utilização no dia a dia. A fintech proporciona em uma única plataforma a união do sistema financeiro tradicional e a nascente criptoeconomia. A fintech conecta criptomoedas a uma plataforma bancária completa, contendo cartão VISA e cashback em bitcoins.