A fintech Meu Tudo anunciou na sexta-feira(11) ter fechado um acordo com a Goldman Sachs Asset Management, para receber o aporte de R$ 2,1 bilhões que envolverá sete operações de Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDCs). O principal objetivo da parceria é investir em novos produtos ligados aos empréstimos consignados visando o novo modelo liberado pelo Banco Central, que é vinculado ao FGTS.
Segundo notícias sobre o assunto publicadas na imprensa, a Goldman Sachs teria condicionado a transação ao seu ingresso no capital da startup brasileira. A Meu Tudo iniciou suas operações como um marketplace que comercializava empréstimos consignados de vários bancos há quatro anos, sendo que em 2020 realizou uma mudança no seu plano de negócios passando a oferecer operações de crédito próprio, sempre viabilizados por meio de FIDCs.
De acordo com informações do portal Brazil Journal, inicialmente, a Goldman Sachs disponibilizará um FIDC de R$ 300 milhões para a Meu Tudo. Quando este primeiro aporte for negociado pela fintech, o banco norte-americano disponibilizará um novo fundo de R$ 300 milhões, além de mais outros cinco de igual valor, que serão aportados toda vez que a Meu Tudo encerrar o valor do fundo disponibilizado anteriormente.
A fintech possui cerca de 200 mil clientes na fila de espera para realizar a portabilidade e sua produção de crédito, em maio, foi de R$ 30 milhões para R$ 75 milhões, apenas com a liberação de quatro mil novos clientes.
Além de anunciar a conquista deste reforço de caixa, a Meu Tudo informa que negociado com outros fundos, visando captar entre R$ 150 milhões e R$ 250 milhões no decorrer dos próximos meses.