A idwall, empresa de tecnologia que oferece um ecossistema de gestão de identidade digital, obteve hoje (12) o selo internacional iBeta 2 em sua ferramenta de prova de vida, ou liveness. O reconhecimento comprova o atendimento do padrão internacional ISO 30703-3.
A certificação atesta a capacidade de detecção de fraudes complexas com o uso de máscaras 2D e 3D de materiais variados, como silicone, látex, feltro e papel. Foram testadas duas funcionalidades da prova de vida da idwall no momento da selfie, utilizadas de forma complementar: o modo passivo — que utiliza Inteligência Artificial para checar diferentes fatores como luz, sombra, e diferentes pontos do rosto da pessoa — e o modo ativo — que exige que o usuário realize uma ação, como dar um sorriso.
A idwall se tornou a 42ª empresa no mundo a fazer parte do grupo de companhias que obtiveram o selo iBeta nível 2. A certificação é credenciada pelo National Institute of Standards and Technology’s (NIST), National Voluntary Laboratory Accreditation Program (NVLAP) e FIDO Alliance.
Paulo Ando, CPO da idwall, ressalta a importância de as companhias adotarem uma tecnologia robusta contra as crescentes ameaças. “Estimativas apontam que golpes utilizando identidades sintéticas devem custar às empresas de 20 a 40 bilhões de dólares, e quando falamos em prevenção a fraudes, é essencial adotar camadas de segurança. A obtenção do selo do iBeta 2 atesta como oferecemos a melhor biometria facial disponível e adaptada ao mercado brasileiro, levando expertise e inovação aos nossos clientes.”
Para conquistar o iBeta 2, o liveness da idwall participou de 1.700 testes realizados entre julho e agosto, que avaliaram fraudes de identidade de alta complexidade. Em 2023, a idwall já havia conquistado o nível 1 do selo iBeta, assegurando que o algoritmo desenvolvido e constantemente aperfeiçoado pela empresa brasileira barra tentativas de golpes que utilizam técnicas como fotos de fotos ou de telas, além de máscaras de papel.
Na atual rodada de avaliações para o iBeta 2, a tecnologia da idwall foi capaz de barrar 100% das tentativas de fraudes, e ainda permitir a entrada dos usuários reais, sem bloqueios indevidos de usuários genuínos. O resultado repete o excelente desempenho da brasileira durante os testes para a obtenção do iBeta 1.
“Prevenir fraudes em um país plural como o Brasil tem duplo desafio: de um lado, as dificuldades técnicas de oferecer tecnologia que agregue modelos de celulares mais antigos e acesso à internet limitado para muitos cidadãos, por outro, oferecer segurança em altíssimo nível que atenda ao nosso mercado hostil, que reúne de fraudes mais simples a ataques complexos, como deepfakes. Nossa pesquisa e desenvolvimento sempre leva em conta todos esses fatores, e receber o iBeta 2 é mais um reconhecimento de que estamos no caminho certo”, comenta Raphael Melo, COO e cofundador da idwall.