A fintech brasileira Jota está anunciando a conclusão de sua rodada Seed de US$ 8,9 milhões, liderada pela MAYA Capital, com participação da HOF Capital, BigBets, Alter Global, Bogari Capital, Norte Ventures e investidores-anjo, como Bebeto Nogueira, fundador da Segura e Scout da a16z, Fersen e Mateus Lambranho, Mauro D’Ancona, fundador da 180 Seguros, Bernardo Lustosa, sócio da ClearSale, Dennis Wang e Pedro Fiuza. Atualmente, a empresa opera dentro do WhatsApp, oferecendo funcionalidades para automatizar o financeiro dos empreendedores. O investimento apoiará sua amplificação para um ecossistema mais amplo, acelerará o crescimento da marca e aumentará sua base de clientes no Brasil.
A plataforma de IA da empresa é grátis e permite que os usuários realizem pagamentos instantâneos (Pix) por meio de áudio, imagens e mensagens de texto via WhatsApp, para um ou vários contatos, além de gerar cobranças em QR Codes em questão de segundos.
Apenas conversando e perguntando o que desejarem sobre seus negócios, os empreendedores podem receber insights valiosos, como cálculos financeiros, relatórios de faturamento diário e recomendações contextualizadas baseadas nas necessidades individuais. De acordo com a fintech, pelo fato de sua operação ocorrer dentro do WhatsApp, ela garante uma usabilidade intuitiva e elimina a necessidade de aplicativos bancários tradicionais. A abertura gratuita de contas pessoa física e jurídica leva menos de 3 minutos e também é feita via chat.
“Enxergamos uma oportunidade clara de criar uma plataforma que simplifica a gestão e as operações financeiras para empreendedores, sejam eles pessoa física ou jurídica, e estamos comprometidos em ajudá-los a economizar tempo e dinheiro, desenvolvendo soluções para as operações diárias, automação financeira e jornadas de pagamento aumentando a lucratividade”, compartilhou Davi Holanda, cofundador e CEO.
Antes de fundar a Jota, Davi construiu sua expertise liderando projetos nos dois pilares das operações financeiras: em adquirência, como ex-executivo do PagSeguro, onde liderou mais de 15 produtos e contribuiu para o IPO na NYSE; e no setor bancário, como fundador e CEO da Bankly, desenvolvendo um Banking as a Service (BaaS) que foi adquirido pelo Banco Votorantim em 2023. “Com esta nova rodada de investimento, estamos comprometidos em fortalecer nossas equipes de tecnologia, growth e marketing para construir uma marca reconhecida em todo o Brasil, um produto que realmente beneficie os empreendedores e impulsione a expansão da base de clientes. Além disso, vamos iniciar uma agenda essencial de recebíveis e pagamentos, atendendo a uma necessidade crítica dos empreendedores — e estamos apenas começando.”
Segundo ele, o feedback tem sido extremamente positivo, com clientes economizando 10 horas de trabalho por mês ao realizar centenas de transferências de forma prática e eficiente. Um deles comentou: ‘O Jota mudou minha vida financeira, é aquele tipo de coisa que você não sabia que precisava. Como estou sempre na correria, isso facilita muito a minha vida. Só preciso encaminhar uma mensagem no WhatsApp ou enviar um áudio, e o Jota executa o Pix em segundos. Em um mês, economizei mais de R$ 500 em taxas.’
Monica Saggioro, cofundadora da MAYA Capital, comentou: ‘A Jota resolve um desafio crítico (a má gestão financeira) no mercado de PMEs, que movimenta bilhões de reais. Isso representa uma oportunidade enorme, e a Jota está perfeitamente posicionada para aproveitá-la. O calibre, a experiência e a visão do time são simplesmente inspiradores e colocam a empresa em outro patamar. Nossa missão de apoiar os melhores talentos técnicos construindo startups em busca de um sucesso sem precedentes na América Latina não poderia ser melhor representada do que pela Jota.’
A visão da fintech é simplificar todos os aspectos da gestão financeira para os empreendedores brasileiros que atualmente enfrentam muita complexidade com os produtos e aplicativos disponíveis no mercado — e parece que estão começando com o pé direito.