A Conductor, plataforma de processamento de pagamentos e banking-as-a-service, anunciou na sexta-feira (30) ter captado US$150 milhões em uma rodada de investimentos. A transação foi liderada pela Viking Global Investors, com participação adicional de investidores como a Sunley House Capital Management, afiliada da Advent International. Os novos acionistas se unem aos investidores institucionais já existentes, Riverwood Capital e Visa, Inc.
A empresa fornece soluções às principais fintechs, bancos, varejistas e companhias de todos os setores, permitindo-lhes lançar e escalar programas inovadores de cartões e contas digitais. Suas soluções abertas através de APIs e baseadas em nuvem abrangem o processamento de cartões, banking-as-a-service e outros serviços financeiros digitais. A Conductor atualmente é responsável por mais de 85 milhões de contas e processa mais de US$20 bilhões em volume de pagamentos em toda a região.
“Com esta captação vamos acelerar nossos investimentos em produtos para capitalizar a enorme oportunidade que temos pela frente no Brasil e em toda a América Latina”, disse Antonio Soares, CEO da Conductor.
Segundo ele, esta nova rodada de investimentos permitirá à Conductor acelerar o desenvolvimento de produtos e o crescimento internacional, fortalecendo ainda mais sua posição de liderança na oferta de tecnologia e infraestrutura para meios de pagamento. O anúncio vem na esteira de um ano histórico para a companhia, com a performance robusta no processamento de cartões, o crescimento acelerado do negócio de banking-as-a-service com a Dock, a aquisição da Muxi, e o início de sua expansão internacional nos principais mercados da América Latina.
Joaquim Lima, sócio da Riverwood Capital, principal investidor institucional da Conductor desde 2014, disse: “o time da Conductor construiu uma plataforma de tecnologia única e líder no setor. Estamos muito animados com as oportunidades que a companhia tem pela frente de fornecer a espinha dorsal da tecnologia para catalisar fintechs, modernizar bancos e permitir que grandes empresas lancem soluções de pagamento”.