Embora ainda não tenha fechado definitivamente os números referentes ao ano passado, a consultoria KPMG acredita que o Brasil retomou em 2017 o caminho do crescimento no que se refere às transações de fusões e aquisições de empresas. A companhia credita uma parcela significativa deste desempenho ao sucesso do movimento fintech.
De acordo com uma reportagem publicada pelo jornal Correio Braziliense, a KPMG havia contabilizado até o final do terceiro trimestre um total de 584 operações deste tipo no país. Para o ano todo, a empresa estima que o volume chegará a 800 negócios, o que significará um aumento de 9% sobre os 740 contratos assinados em 2016.
Na matéria, o sócio da KPMG, David Bunce, comenta que, caso este prognóstico se confirme, este será o melhor resultado desde de 2014, quando foram registradas 818 transações desse tipo no país.
Em um infográfico, o Correio Braziliense mostra que empresas ligadas à `internet formam um dos principais grupos geradores de negócios, com 62 casos registrados, seguidas pelo segmento de hospitais, clínicas e laboratórios, com 32, e educação, com 19.
Na avaliação dos executivos da KPMG, o setor de tecnologia e de empresas de internet deve continuar a movimentar o setor ao longo de 2018, com forte apoio das startups na área financeira.
Na reportagem, Bunce explica que as empresas maiores realizam constantemente a compra de um concorrente que incomoda como uma estratégia defensiva. Ele ressalta que como as fintechs estão em alta, os bancos tradicionais certamente serão responsáveis por novas aquisições em 2018