O Brasil foi classificado na 32º colocação entre 38 nações avaliadas pela Consumer Technology Association (CTA), a maior associação de comércio de tecnologia dos EUA. O estudo foi divulgado terça-feira (9) durante a CES 2018 (Consumer Electronics Show) a maior feira de tecnologia do mundo, que ocorre em Las Vegas (EUA).
De acordo com matéria publicada pelo portal ConvergenciaDigital, as maiores contribuições para o resultado negativo vieram das avaliações sobre o ambiente tributário e das questões relativas à adoção de políticas públicas de incentivo à inovação. Nestes dois quesitos, o Brasil recebeu a nota F, que é a mais baixa possível nos critérios da CTA.
Os pesquisadores avaliaram itens como diversidade, liberdade de inovação, banda larga, capital humano, ambiente tributário, investimentos em P&D e atividade empreendedora.
Segundo a reportagem, além do F em tributos e políticas públicas, pesaram contra o Brasil as notas baixas de investimentos em Pesquisa e Desenvolvimento e na geração de capital humano.
Em comunicado à imprensa, a CTA revelou a Finlândia como campeã em inovação seguida por Reino Unido, Austrália, Suécia, Estados Unidos, Cingapura, Holanda, Canadá, Portugal, República Tcheca, Áustria Dinamarca e Nova Zelândia.
Na divisão de critérios da pesquisa foi detectado que os países que têm, em média, as conexões de internet mais rápidas e acessíveis são Reino Unido, Finlândia, Coreia do Sul, Suécia, Alemanha, Dinamarca, Áustria e Países Baixos
As forças de trabalho mais qualificadas são encontradas em Singapura, Israel, Japão, Canadá, Reino Unido, Alemanha, Suécia e Nova Zelândia.
Os sistemas fiscais mais inovadores são os de Singapura, China, Panamá, Chile, Irlanda e Canadá
Os países com maiores despesas em P&D como porcentagem do PIB são Israel, Coreia do Sul, Japão, Suécia, Áustria, Dinamarca, Finlândia, Alemanha e Estados Unidos e os países com os maiores níveis de atividade empreendedora são Austrália, Reino Unido, Nova Zelândia, Estados Unidos, Cingapura, Irlanda e Suécia.