O Programa Start-Up Brasil, iniciativa do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) que conta com a gestão da Softex, promoveu na sexta-feira (11) no Recife, o evento de boas-vindas (Welcome Aboard) às 46 startups selecionadas para aceleração na Turma 5. Esse novo grupo receberá um investimento de R$ 9,7 milhões do orçamento do MCTIC.
O grupo é composto por 45 iniciativas brasileiras provenientes de 14 Estados e uma estrangeira (Suíça). O tamanho médio das equipes é de sete pessoas com idade média de 30 anos e as mulheres têm uma participação de 21,69% entre os integrantes.
Além de três fintechs, sete startups atuam na área de Saúde, quatro em TI e Telecom, três em Educação, três em Varejo, duas no Agronegócio, duas em Energia, duas em Logística e Transporte, duas em Mídia e Comunicação, duas em Segurança e Defesa, uma na área Automotiva, uma em Eventos e Turismo e uma em Moda e Beleza. As 13 restantes são de outros segmentos.
Ruben Delgado, presidente da Softex, explica que o Welcome Aboard foi o primeiro grande encontro entre os novos participantes tanto empreendedores como aceleradoras e os agentes-chave do ecossistema empreendedor nacional.
“Como gestores do Start-Up Brasil pelos próximos dois anos, agregamos como valor a nossa experiência na condução de programas de internacionalização, de qualidade e as linhas de financiamento, áreas que ganharão ainda mais força com as startups da Turma 5”, afirma Delgado.
As startups apoiadas trabalharão em parceria com as 13 aceleradoras qualificadas para essa turma: ACE (São Paulo), Acelera Cimatec (Bahia), Acelera MGTI (Minas Gerais), Baita (São Paulo), Cesar.Labs (Pernambuco), FabriQ (Amazonas), Jump Brasil (Pernambuco), Outsource Brasil (Rio de Janeiro), Techmall (Minas Gerais), Ventiur (Rio Grande do Sul), Wave (Ceará), Wayra (São Paulo) e Wow (Rio Grande do Sul).
Ao longo dos próximos 12 meses, a Turma 5 participará de eventos e de atividades de capacitação e de aproximação com grandes companhias nacionais e internacionais, com investidores e ainda de programas de acesso ao mercado e a compras públicas. As participantes também receberão uma bolsa para investimento em pesquisa, desenvolvimento e inovação de acordo com o valor previamente solicitado e aprovado no edital*. Durante todo esse processo, as startups serão acompanhadas pelas aceleradoras e pelos gestores do programa Start-Up Brasil.
“Nosso objetivo é criar um ambiente colaborativo para que todos os players do ecossistema nacional possam contribuir tanto na evolução do Programa como no mapeamento e na superação dos desafios do empreendedorismo no país”, disse Thiago Camargo Lopes, Secretário de Políticas Digitais do MCTIC.
Lançado em 2012, o Start-Up Brasil já executou dois ciclos de aceleração – de 2013 a 2015 – quando apoiou 183 startups distribuídas por quatro turmas, oriundas de 17 estados e 13 países. Até o momento, o MCTIC aportou R$ 34,7 milhões em projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I) de startups de tecnologia da informação (TI). A iniciativa alavancou aproximadamente R$ 103 milhões em investimentos privados e gerou mais de 1.200 empregos diretos.