Terá início amanhã (7) a quarta edição do Fórum de Cidadania Financeira, realizado pelo Banco Central, em parceria com o Sebrae, em Brasília (DF). O evento, que será encerrado na quinta-feira (8), acontecerá no Edifício Sede do Banco Central e será transmitido ao vivo pela internet.
Uma das grandes novidades deste ano acontecerá no segundo dia da programação e será um painel especial sobre open banking, promovido em conjunto com a FinCoNet (International Financial Consumer Protection Organisation) que contará com autoridades reguladoras de mais de vinte países. A FinCoNet é uma organização internacional de proteção ao consumidor de serviços financeiros que, pela primeira vez, realiza seu encontro anual no Brasil. A entidade será representada no painel pela vice-presidente Maria Lúcia Leitão.
Ela irá discutir o assunto com o Coordenador do Departamento de Regulação do Sistema Financeiro do Banco Central do Brasil, Diogo José Sousa da Silva, e com a Sócia-fundadora do escritório Patricia Peck Pinheiro Advogados, Patricia Peck. A discussão será moderada pela Chefe da Divisão de Assuntos Financeiros da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), Flore-Anne Messy.
Outro painel que também abordará os impactos, assim como os riscos e desafios do open banking para a economia será moderado pelo Chefe-Adjunto do Departamento de Supervisão Bancária do Banco Central do Brasil, Fábio Lacerda. Ele também acontecerá na quinta-feira (8) e terá como painelistas o Gerente de Negócios Digitais do Banco do Brasil, Carlos Rudnei Dutz, a Gerente de Canais Digitais e Inovações da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Carolina Martins Souza, o Gerente Senior da Australian Securities and Investments Commission (ASIC), Christopher Green, e a Chefe do Setor Jurídico, de Relações Institucionais e Compliance no GuiaBolso, Renata Feijó.
Em comunicado enviado à imprensa o Banco Central informa que neste ano, o objetivo principal do Fórum é discutir o desenvolvimento e oferta de serviços financeiros responsáveis, economicamente viáveis e que atentem a princípios como transparência, ética e equidade no relacionamento entre clientes e provedores, levando em conta o presente cenário globalizado e de alta digitalização, bem como a realidade brasileira.