O Palais Brongniart, um antigo edifício parisiense classificado como Monumento Histórico, localizado no bairro “Vivienne”, entre a Place de la Concorde e o Museu do Louvre, reunirá entre quarta-feira (29) e quinta (30) as principais referências mundiais em finanças e tecnologia durante a quarta edição do Paris Fintech Fórum.
O evento, cuja lista de palestrantes inclui os CEOs das brasileiras Creditas e Nubank, Sérgio Furio e David Vélez, respectivamente, apresentará o pensamento de 220 especialistas internacionais de vários setores como bancos, seguros, finanças, Venture Capitals (VCs), fintechs, reguladores e outras instituições.
Acontecerão ainda seis tipos de premiações diferentes para as quais 60 CEOs de fintechs apresentarão suas empresas durante um período de 5 minutos para membros de um júri internacional de especialistas.
A iniciativa faz parte da programação da 1ª edição da Smart Weeks da Região de Paris, um programa que visa, través de eventos, reuniões e intercâmbios organizados em todo o território, fazer desta região um dos principais polos tecnológicos do mundo.
O Paris Fintech Fórum conta com o alto patrocínio do Presidente da República, Emmanuel Macron e tem como objetivo se consolidar como o principal evento internacional na Europa sobre finanças digitais e fintech.
De acordo com o portal lesechos.fr, com relação ao conteúdo, um dos assuntos que mais atrairão a atenção nas discussões é a observação sobre como as fintechs mudarão seu DNA. O eixo dos debates se dará na aparente incoerência nos modelos de negócios atuais já que elas chegaram ao mercado prometendo romper com o modo tradicional de transações e oferecer uma forma de financiamento em linhas de negócios independentes. Mas agora essas empresas estão cooperando com os bancos para ” reembalar” plataformas de serviços.
Outro tema de destaque será a tendência das fintechs do Velho Continente se internacionalizarem. Os exemplos que embasam esta argumentação são movimentações como a do Círculo de Financiamento para Facilidades de Empréstimo para Pequenas Empresas do Reino Unido que tez uma parceria no início do ano com um pequeno banco do Kansas, enquanto os alemães do N26 estão se movimentando desde meados de 2018 visando o mercado dos EUA.