A fintech BMP Money Plus anunciou na semana passada ter sido autorizada pelo Banco Central a atuar no modelo de Sociedade de Crédito Direto (SCD), sistema que permite a uma instituição financeira realizar operações de empréstimo, financiamento e aquisição de direitos creditórios exclusivamente por meio de plataforma eletrônica, com o uso de recursos financeiros que tenham como única origem capital próprio.
Ao comunicar o fato, segundo matéria publicada pelo portal SEGS, a companhia revelou também que sua expectativa para os próximos 12 meses é atingir 500 mil clientes atendidos em todo o território nacional, gerando um volume de crédito de R$ 3 bilhões de reais.
Na reportagem a empresa argumenta que o novo modelo de negócio, com a oferta de crédito sendo efetivada via plataforma eletrônica, já é praticado nos Estados Unidos, Europa e Ásia. Para obter a autorização do Banco Central, no Brasil, a BMP Money Plus teve que seguir uma série de diretrizes como ser constituída sob a forma de sociedade anônima e observar permanentemente o limite mínimo R$ 1 milhão em relação ao capital social integralizado e ao patrimônio líquido.
“A grande diferença nesta nova operação em comparação com outras instituições financeiras tradicionais é o fato de que não será possível captar recursos de terceiros, já que só se pode operar com recursos próprios, e que a SCD somente poderá atender solicitações de crédito por meio de plataforma online”, explica o CEO da BMP, Carlos Eduardo Benitez.
Os produtos financeiros oferecidos pela BMP Money Plus SCD S/A desde o seu início serão, crédito para empresas, financiamento de veículos, crédito direto ao consumidor e crédito consignado privado. A oferta dos produtos se dará conectada a plataformas digitais próprias e de seus parceiros que atuam nos segmentos de marketplace, empresas de meios de pagamento e credenciadoras, portais de e-commerce e o mercado automotivo.
“Com a operação da SCD clientes da BMP Money Plus terão como vantagem a agilidade na contratação do crédito, sem a burocracia de uma operação de crédito tradicional, com trâmites totalmente eletrônicos”, garante o CEO da empresa.