Desde terça-feira (3) os passageiros do Metrô e da CPTM podem comprar com QR Code bilhetes unitários para acessar o sistema metroferroviário de São Paulo. O projeto-piloto da Secretaria de Estado dos Transportes Metropolitanos (STM) será testado durante 45 dias em sete estações da CPTM e do Metrô.
De acordo com comunicado enviado à imprensa, a ação faz parte do plano da STM de modernizar os sistemas de pagamento de tarifas a fim de oferecer mais praticidade e segurança aos passageiros e de reduzir custos operacionais das empresas vinculadas à pasta. O teste é feito em parceria com o Consórcio Metropolitano de Transportes (CMT) e não tem custo para o Governo do Estado.
Estão sendo vendidos bilhetes unitários para uso apenas no Metrô e na CPTM (não valem para integração com outros modais). A compra pode ser feita com cartão de crédito pelo celular, por meio do aplicativo da fintech VouD, que pode ser baixado em lojas virtuais de Android e iOS. Depois, é só abrir o QR Code na tela do celular e passar nos bloqueios com validador nas estações que participam do projeto-piloto.
Também é possível fazer a compra do código com cartão de débito nas máquinas de autoatendimento disponíveis nas estações mencionadas. Após adquirir o QR Code, basta passar o código impresso nos bloqueios com leitores instalados. Os QR Codes podem ser adquiridos ainda nas bilheterias das estações que participam do teste com pagamento em dinheiro. Nos primeiros 15 dias as vendas ocorrerão das 9h às 16h e posteriormente durante todo o horário de operação. Com o código em mãos, basta passar o bilhete impresso nos bloqueios específicos em uma das sete estações citadas.
Na CPTM, existem leitores de QR Code em catracas das estações Autódromo (Linha 9-Esmeralda), Tamanduateí (Linha 10-Turquesa), Dom Bosco (Linha 11-Coral) e Aeroporto-Guarulhos (Linha 13-Jade). No Metrô, o teste estará disponível nas estações São Judas (Linha 1-Azul), Paraíso (linha 1-Azul e 2-Verde) e Pedro II (Linha 3-Vermelha). São dois bloqueios por cada estação com o validador.
“Inovações tecnológicas são imprescindíveis hoje para termos mais eficiência na gestão pública e melhores soluções de mobilidade. A tecnologia pode e deve ser nossa aliada para racionalizar custos, tornar o sistema de pagamento mais seguro e oferecer mais qualidade e agilidade aos passageiros”, pontua o Secretário dos Transportes Metropolitanos, Alexandre Baldy.
A viabilidade da implantação definitiva do sistema será avaliada durante o período de testes. A ideia é que o pagamento da tarifa com o QR Code substitua futuramente a maior parte dos pagamentos com o bilhete magnético unitário. Na CPTM, em média, 25% dos passageiros pagantes utilizam esse tipo de bilhete. No Metrô, o percentual é de 15%.
De acordo com reportagem publicada pelo portal cointelegraph.com, apesar do projeto ainda não envolver a adoção direta de criptomoedas, o pagamento por este tipo de ativo também já pode ser feito por meio de cartões das fintechs AlterBank, Uzzo e Atar, que permitem cashout de criptomoedas.