Apesar de todos os problemas causados pela pandemia, o ecossistema fintech tem registrado um crescimento no volume de investimentos em relação ao ano passado. Essa foi uma das principais constatações do estudo Mapa das Fintechs, produzido pela Visa, com informações colhidas junto às startups participantes do seu programa de aceleração.
A pesquisa traz informações sobre faturamento, dados sobre investimentos, potencial de internacionalização, obstáculos enfrentados e detalhes sobre os profissionais que trabalham nas 219 startups inscritas para a edição de 2020 da iniciativa.
Ao serem questionados sobre o investimento recebido, a maioria dos respondentes (56%) afirmou ter recebido algum tipo de aporte. Já no estudo realizado no ano passado, com as startups inscritas para a edição 2019, apenas 45% afirmavam ter recebido investimento até então.
Quanto aos valores recebidos, 6,6% das empresas participantes revelaram ter recebido menos de R$ 100 mil, 38% entre R$ 100 mil e R$ 499 mil, 18,1% de R$ 500 mil até R$ 900 mil. Já 32,9% disseram ter recebido aportes acima de R$ 1 milhão. Em relação ao tempo médio que as startups levaram para levantar estes investimentos, 65% afirmaram ter demorado de um até três meses, 30,3% de quatro até seis meses e 4,3% alegaram ter esperado até um ano.
Já na edição de 2019, 9,2% das empresas receberam até R$ 50 mil, 44,6% entre R$ 100 mil a R$ 500 mil, 38,5% receberam de R$ 500 mil a R$ 2 milhões e, 7,7% disseram ter recebido aportes acima de R$ 2 milhões até então.
Sobre faturamento, 39,7% alegaram ganhar mais de R$ 500 mil, 30,1% até R$ 30 mil e 29% de R$ 30 mil até R$ 499 mil. Enquanto isso, apenas 1% das startups alegou faturar mais de R$ 1 milhão mensalmente. Já no ano passado, a maioria das respondentes afirmou que seus ganhos mensais variavam de R$ 5 a R$ 40 mil (49%), 21% entre R$ 100 mil a R$ 500 mil por mês e 11% ganhavam até R$ 5 mil mensais, na época.