Enquanto comemora os números alcançados no primeiro mês de funcionamento do Pix, o Banco Central decidiu adiar para março do ano que vem a entrada em funcionamento do Pix Cobrança, a modalidade de pagamento instantâneo que possibilita a geração de QR Code para pagamentos com vencimento em datas futuras.
A decisão foi publicada no Diário Oficial da União na segunda-feira (14) e determina que os participantes da modalidade deverão estar aptos a possibilitar ao usuário pagador a leitura de QR Code nesta nova modalidade até o dia 15 de março. Anteriormente esta obrigatoriedade estava prevista para passar a valer a partir do dia 4 de janeiro. O Banco Central não informou o motivo do adiamento.
A geração de QR Code para pagamentos imediatos já está em uso desde o dia 16 de novembro, quando a modalidade entrou oficialmente em operação comercial. Em entrevista coletiva concedida hoje (16) para falar do balanço de um mês do novo instrumento, o BC revelou que o Pix já movimentou R$ 83,4 bilhões neste período. Ao todo, foram 92,5 milhões de transações realizadas neste primeiro mês de funcionamento. Com relação ao número de chaves cadastradas, elas somam 116 milhões.
Outra novidade anunciada pelo órgão referente ao assunto foi o fechamento de um acordo com o Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel Celular e Pessoal (SindiTelebrasil) para que o pagamento de faturas de celular e a recarga de serviços pré-pagos móveis e fixos possa ser feita com o Pix.
A parceria tem o objetivo de proporcionar o Pix como alternativa, melhorando a experiência de pagamento dos usuários e a gestão financeira dos recebimentos das empresas de telefonia móvel. Além disso, reforça o Pix como uma alternativa de pagamento entre a população brasileira. A utilização do Pix para pagamento do celular será feita gradualmente, de forma autônoma, voluntária e independente pelas empresas.