Após ter sido fundada no segundo semestre de 2020 a fintech bankme anunciou na semana passada o término de sua primeira rodada de investimentos liderada pela Target Venture. Na ocasião, a empresa, que entrou em funcionamento oficialmente em agosto do ano passado, já alcançou uma valuation de R$ 20 milhões, segundo informações publicadas em seu blog.
A startup se posiciona como viabilizadora da criação e operação de bancos próprios para médias e grandes empresas. De acordo com uma reportagem publicada pelo jornal Folha de Londrina, a proposta da bankme é capacitar empresas com faturamento a partir de R$ 60 milhões ao ano para fazerem operações de crédito, como empréstimos e antecipação de recebíveis para seus próprios fornecedores a juros mais baixos e com menos burocracia que os bancos tradicionais.
O argumento é que sendo detentoras de seus próprios bancos, as empresas reduzem a burocracia e ainda fazem os próprios ativos aumentarem. As operações são executadas pela fintech e podem ser controladas por navegadores ou dispositivos móveis, em uma plataforma própria.
De acordo com o CEO da bankme, Thiago Eik, essa alternativa torna as compras muito mais eficientes para uma empresa, porque o comprador não precisa mais negociar prazo, o fluxo de caixa fica mais saudável e o financeiro dele, muito mais equilibrado, porque não chega um boleto de última hora para pagar.
“Nós temos a plataforma em que criamos o minibanco e o administramos. Nós fazemos tudo. O empresário não precisa contratar ninguém. Então, é muito eficaz e barato”, disse para a publicação.