A plataforma antifraude brasileira CredDefense anunciou ontem (22) ter fechado uma parceria com a eslovaca Innovatrics, uma das empresas líderes mundiais em soluções biométricas, presente em mais de 80 países. O acordo amplia a proteção oferecida pela empresa na solução de Prova de Vida, certificando que uma foto capturada no processo de cadastramento ou certificação corresponda a uma pessoa real diante da câmera. A tecnologia evita que um fraudador utilize fotos de terceiros impressas em papel ou imagens de um celular, pads ou vídeos.
De acordo com o CEO da CredDefense, José Luis Volpini, outro ponto crítico que muito preocupava a empresa era garantir que a ferramenta não trouxesse qualquer atrito com o usuário. “ Na tecnologia que adotamos, não há necessidade de se fazer várias fotos da mesma pessoa, tudo é rápido e intuitivo”, explica
Volpini destaca a robustez e acurácia da tecnologia Innovatrics, afirmando que se trata de uma das poucas companhias no mundo a contar com certificação iBeta e ISO 30107-3ª. Segundo ele, ainda não há tecnologia de prova de vida, desenvolvida no Brasil, com estas certificações.
“Há uma enorme demanda por soluções antifraudes e isso tem provocado grandes investimentos da nossa parte, seja no desenvolvimento de soluções proprietárias ou parcerias, temos que ofertar o que há de mais seguro aos nossos clientes. Esta prova de vida surge como uma vacina contra ações de fraudadores, em especial com o crescimento das transações on-line”, comentou.
De acordo com Trevor Jones, da Innovatrics, a tecnologia de biometria na América Latina deve crescer mais de 20% anualmente até 2027, impulsionada por gastos dos governos e do setor privado. Esse crescimento é resultado de um mercado que se consolida como referência na adoção de novas tecnologias e o Brasil se destaca nesse quesito. “Se há uma coisa que o mundo pode aprender com a América Latina é como o setor bancário arquitetou salvaguardas biométricas para evitar fraudes. Ter implementado a biometria desde o início colocou-os muitos anos à frente em comparação com outros países. E nós participamos deste movimento”, finaliza.