Enquanto se aproximam as próximas fases estabelecidas pelo Banco Central para o início do funcionamento do Open Banking, cresce a expectativa sobre o comportamento do consumidor frente a este novo sistema. Neste sentido, uma pesquisa divulgada nesta semana traz preocupação aos entusiastas do modelo.
O trabalho mostra que o percentual das pessoas empolgadas com a possibilidade de obter alguma vantagem com a permissão para o uso de suas informações ainda é menor do que o montante daquelas que preferem manter suas movimentações financeiras tão ocultas quanto elas sempre foram.
A pesquisa foi desenvolvida pelo C6 Bank/Ipec e veiculada em uma reportagem da revista Forbes. Segundo a matéria, 43% das pessoas entrevistadas afirmaram que não têm interesse de permitir a abertura de seus dados. Outras 33% disseram que estão dispostas a consentir que outras instituições tenham acesso a seus históricos em troca de redução de tarifas e taxa de juros. Finalmente, 24% ainda não tem uma opinião formada sobre o assunto.
A abordagem foi feita junto a 2.000 brasileiros das classes A, B e C com acesso à internet em todo o Brasil entre os dias 22 e 28 de abril.
O trabalho mostra que as mulheres e os consumidores com mais de 55 anos são os mais receosos. A publicação informa que o público entrevistado era composto por 52,3 % de mulheres, das quais 46% não se mostraram confortáveis com o compartilhamento de dados. Só para termos de comparação, o percentual de desconfortáveis entre os homens entrevistados foi de 40% .
Quando analisada a faixa etária acima de 55 anos, a preocupação com o compartilhamento ficou em 51%