A fintech brasileira ROIT BANK, especializada em soluções para contabilidade, gestão fiscal e financeira de médias e grandes empresas, foi anunciada como uma das vencedoras do Digital Disruptors Awards, iniciativa organizado pela empresa Globant.
A startup nacional ficou na primeira colocação na categoria “High Tech Trendsetter”. Em reportagem publicada pelo portal Popular Mais, a conquista teve como principal fator a oferta de uma nova abordagem para o complexo sistema tributário brasileiro.
O prêmio contou com mais de 2 mil inscritos do mundo todo. As demais categorias da premiação foram: Transformation Catalyst (catalisador de transformação); Culture & Agility Igniter (dispositivo de ignição de cultura e agilidade); Sustainable Business Strategist (estrategista de negócios sustentáveis); e, por fim, Engaging Experiences Master (mestres de experiência envolventes), cujo reconhecimento é direcionado a quem consegue trazer o usuário para o centro e criar uma experiência holística baseada na tecnologia.
Na cerimônia de anúncio dos vencedores, Lucas Ribeiro, CEO do ROIT BANK, enfatizou que as empresas, não só as brasileiras, mas de muitos países do mundo, sofrem bastante ao fazerem as suas operações financeiras visto que, na prática, os bancos apenas “transferem dinheiro de uma parte a outra”, sem quaisquer vinculações contábeis ou fiscais.
“No Brasil, nós já mapeamos, com os recursos da inteligência artificial, 1 bilhão e 800 milhões de cenários tributários distintos, o que é absolutamente impossível para um ser humano – aprender, compreender e fazer análises, ainda mais de tantos documentos diferentes”, disse.
Ele pontuou que o ROIT BANK foi responsável por classificar e extrair o conteúdo de 32 tipos diferentes de documentos, entre notas fiscais de serviços tomados (sem padrão no Brasil), mercadorias adquiridas, faturas, boletos bancários, contratos e muitos outros, com distintas categorias de operações que precisam ser contabilizadas e analisadas fiscalmente.
Tudo é feito usando a robotização e a inteligência artificial de uma maneira totalmente rápida e muito assertiva. “É assim que entramos neste mercado, de uma forma bastante disruptiva, invertendo a maneira como as pessoas jurídicas fazem contabilidade: ao invés dela ser a última etapa, passou a ser, na nossa esteira, a primeira. Invertemos o processo tradicional, e a fase final é a efetivação das transações bancárias, que são entregues aos ERPs de forma automática, com interações humanas apenas no tratamento de exceções”, disse .