A fintech Insole, que atua no financiamento de projetos de energia solar para empresas e pessoas físicas, anunciou ontem (14) a captação de R$ 60 milhões em uma rodada de investimento Série A, liderada pela Spice Private Equity, empresa focada em investimentos globais de private equity controlada da GP Investments. Também participaram da rodada o Grupo Moura e o Scale-Up Ventures, fundo de co-investimento da Endeavor Brasil.
Com os recursos captados, a Insole pretende investir em tecnologia para melhorar e expandir suas linhas de financiamento, lançar novos produtos de crédito e acelerar o processo de massificação da energia solar no Brasil, a partir da pulverização da sua plataforma digital.
Segundo matéria publicada pelo portal Channel 360º, o plano da empresa é se fortalecer ainda mais no seu principal mercado, o Nordeste, e conquistar espaço em duas regiões estratégicas: Centro-Oeste e Sudeste. Segundo o CEO da Insole, o objetivo é dobrar o volume de negócios em 2022, ano em que a clean fintech espera atingir mais de R$ 500 milhões em financiamentos de projetos de energia solar.
Para alcançar os resultados a Insole também dará prioridade à retenção de talentos e à força de venda. A empresa já conta com mais de 300 franqueados e trabalha com diversos canais de comercialização.
“Com o aporte e a combinação de esforços e expertise dos novos sócios, poderemos elevar a participação do financiamento de energia solar no mercado brasileiro e o conceito de crédito, associando a conta de energia aos sistemas de geração como garantia. Nós acreditamos que podemos transformar a conta de energia em um mundo de possibilidades, economias e vantagens”, revela Ananias Gomes, CEO da Insole.
“O mercado de geração de energia solar é muito promissor e vai crescer 67% em 2021 na comparação com 2020, conforme projeções do Ministério de Minas e Energia. A transição para um modelo mais sustentável e seguro é irreversível e se torna ainda mais viável em um momento como o que vivemos, de reservatórios abaixo das médias históricas e aumentos sucessivos no custo da energia”, avalia o CEO, que prevê fechar 2021 com uma carteira de aproximadamente 7 mil clientes distribuídos em 15 estados brasileiros.