A quarta edição do RADAR FEBRABAN, estudo divulgado ontem (28) pela Federação Brasileira de Bancos, revelou, entre outras coisas, que a confiança nas fintechs alcança o patamar de 80% entre os jovens de 18 a 24 anos. Enquanto isso, na faixa de 60 anos pra cima o indicador fica em apenas 31%. No geral, a credibilidade das startups financeiras sofreu uma pequena inflexão de 3 pontos em relação ao levantamento anterior feito em setembro. Na ocasião o indicador era de 59% e agora ficou em a 56%.
Realizada no período de 19 a 27 de novembro, com 3 mil entrevistados em todas as cinco regiões do País, a quarta edição do RADAR FEBRABAN avaliou a evolução da expectativa dos brasileiros sobre a Situação da economia e consumo, Bancos, Pix e Golpes e tentativas de golpes
A confiança nos bancos manteve o patamar de setembro, próximo a 60%. Apesar de algumas oscilações, permanece elevada a percepção da contribuição positiva dos bancos para o desenvolvimento da economia, a geração de empregos, a ajuda ao país e às pessoas no enfrentamento da crise sanitária.
A percepção de contribuição positiva dos bancos para o desenvolvimento da economia brasileira saiu de 61% em setembro para 58%, acompanhando a estabilidade da confiança e mantendo-se acima do patamar registrado no primeiro semestre de 2021.
Quanto à geração de empregos, 51% percebem uma contribuição positiva dos bancos, o que representa uma diminuição de 3 pontos em relação à onda anterior (54%). Ainda assim, o patamar atual mantém-se mais favorável que o de março (40%) e junho (43%).
Permanece crescente a percepção de contribuição positiva dos bancos para ajudar o país, a população e seus clientes a enfrentarem a crise do coronavírus: 58% em dezembro, contra 57% em setembro, 52% em junho e 45% em março.
Um contingente de 48% reconhece uma contribuição positiva dos bancos na melhoria da qualidade de vida das pessoas, praticamente o mesmo resultado de setembro (49%).
O nível de satisfação da população bancarizada com o atendimento prestado pelos bancos se manteve praticamente no mesmo patamar de setembro, indo de 71% para 70% – muito satisfeitos 11% e satisfeitos 59%. Na outra ponta, 27% dos entrevistados dizem-se insatisfeitos com o atendimento bancário – muito insatisfeitos (7%) e insatisfeitos (20%).