A pesquisa trimestral realizada pela KPMG e pela Associação Brasileira de Private Equity e Venture Capital (ABVCAP) revelou que as fintechs e as insurtechs foram as modalidades de empresas que mais receberam investimentos feitos por VCs entre abril e junho deste ano. Ao todo, elas representaram 21% das operações. Na sequência foram classificadas as RetailTechs, com 12%, e as HealthTechs, com 11%.
De acordo com o estudo, os aportes dos fundos de Private Equity (PE) e Venture Capital (VC) em empresas brasileiras atingiram R$ 16,5 bilhões no segundo trimestre deste ano, valor 17,8% superior aos R$ 14 bilhões no mesmo período de 2021.
Com os dados do segundo trimestre, o volume de investimentos da indústria de janeiro a junho deste ano alcançou R$ 28,1 bilhões, cifra 13,8% maior que no primeiro semestre do ano passado.
“Mesmo com todas as adversidades, o Brasil continua sendo um destino extremamente relevante para esses investimentos. O aumento dos recursos aplicados está diretamente relacionado com o fortalecimento do ambiente de negócios e, consequentemente, à geração de mais oportunidades no mercado nacional”, afirma o sócio-líder de Private Equity e Venture Capital da KPMG no Brasil”, Roberto Haddad.
“Ainda que o ambiente de negócios mais desafiador para as empresas de Tech, as incertezas relacionadas à guerra e ao período eleitoral possam influenciar as negociações, o Brasil segue apresentando grande potencial de expansão”, diz o presidente da ABVCAP, Piero Minardi. “O equilíbrio entre os valores consolidados em Private Equity e em Venture Capital demonstra que, em ambos os casos, os investidores estão focados em um crescimento de longo prazo e, por isso, mantendo o fôlego para preservar recursos e avaliando os riscos”, destaca Minardi.