A fintech BRLA Digital, que atua no mercado de pagamentos cross-border e infraestrutura cripto, acaba de anunciar que sua stablecoin ($BRLA) foi aprovada em um criterioso processo de asseguração conduzido pela UHY Bendoraytes, companhia de auditoria independente (membro da UHY International) com mais de 60 anos de atuação no mercado brasileiro.
Em outubro deste ano, a BRLA Digital recebeu um aporte pré-seed de R$3 milhões para investir em tecnologia e alavancar a operação no Brasil. O aporte contou com a participação da Coins, exchange da Filipinas chefiada por Wei Zhou (ex-CFO da Binance), Rodrigo Benez, reconhecido investidor de digital assets que fundou a primeira stablecoin do Brasil na SimpliPay, entre outros investidores.
A BRLA Digital opera com a oferta de infraestrutura financeira e de pagamentos cross-border – totalmente em conformidade regulatória – para empresas “crypto-friendly” locais ou do mercado internacional que buscam oportunidade no mercado brasileiro. Para isso, desenvolveu uma stablecoin vinculada ao real ($BRLA) com o objetivo de fornecer um mecanismo conveniente, econômico e estável para usuários e empresas acessarem o universo dos criptoativos.
Atualmente, a fintech já conta com cinco clientes atendidos. Até o final de 2024, a ideia é ter mais de 30 clientes no portfólio. Com a stablecoin assegurada por uma auditoria independente, a fintech ganha um grande diferencial de mercado. Desta forma, busca expandir sua operação no Brasil. “Vamos avançar com nosso plano de ajudar empresas web3-friendly a crescerem no Brasil, além de fortalecer o crescimento do $BRLA como principal stablecoin para liquidação financeira em reais”, comenta Matheus Moura, CEO da BRLA Digital.
“As stablecoins, assim como todo o ecossistema financeiro, dependem de confiança. Ser a primeira no Brasil com chancela de uma auditoria independente vai ao encontro de gerar credibilidade tanto para os negócios que estamos apoiando, quanto para os usuários finais que vão interagir com o token $BRLA”, explica Leandro Noel, CSO da BRLA Digital.
O processo junto a empresa de auditoria foi criterioso e durou meses. De acordo com Noel, o principal teste para a stablecoin foi validar a garantia de que o lastro em reais é igual ou superior à quantidade de tokens emitidos. “Pelo estágio de maturação do mercado, a maior parte das empresas de auditoria ainda não estão preparadas para fazer conciliação de ativos on-chain e off-chain”, comenta Noel.
Para Hector Fardin, CFO da BRLA Digital, além do processo de asseguração, existe outro importante fator que posiciona a $BRLA como a stablecoin baseada no real mais segura e confiável no mercado atual.
“Temos o lastro do $BRLA composto por investimentos em um dos ativos de menor risco disponíveis no Brasil: as Letras Financeiras do Tesouro (LFTs), que são um título público emitido pelo governo brasileiro. Esta escolha estratégica é implementada principalmente através de fundos de renda fixa com liquidez diária, geridos e ofertados pelas maiores instituições financeiras do Brasil. Por meio dessa parceria, a $BRLA se posiciona como a stablecoin baseada no Real com maior nível de segurança no mundo”, explica Fardin.
Caroline Vasques, sócia da UHY Bendoraytes, salienta a seriedade do processo de asseguração da stablecoin da BRLA Digital. “Conduzimos nossos trabalhos de acordo com a Norma Brasileira de Contabilidade para Trabalho de Asseguração Diferente de Auditoria e Revisão (NBC TO 3000), emitida pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC), que equivale à norma internacional ISAE 3000, emitida pelo International Federação de Contadores aplicável a informações financeiras não históricas”, detalha.