Liderado pela TecBan, o consórcio formado pelo Banco da Amazonia, Pinbank Brasil, Dinamo, Banco Arbi, Ntokens, ClearSale, Foxbit Servicos, CPQD, AWS e Parfin anunciou a realização das primeiras transações simuladas utilizando o Zether, uma das soluções de privacidade escolhida pelo regulador para testes no ambiente do projeto piloto da moeda digital do Banco Central do Brasil, o DREX.
Luiz Fernando Lopes, gerente de plataformas digitais da TecBan, afirmou que os testes são responsáveis por proporcionar aprendizado para as instituições participantes para aprimorar a segurança, a experiência e a integração entre as tecnologias e plataformas.
“O início desta fase é uma grande conquista para todo o ecossistema envolvido no desenvolvimento do Drex. Termos alcançado esse resultado dentro do calendário previsto pelo Banco Central nos gera ótimas expectativas e é um indicativo de que estamos no caminho certo. A privacidade é uma das preocupações centrais do piloto e nós acabamos de testemunhar a sua concretização”, celebrou Luiz Fernando.
Essa etapa consiste em uma nova fase do piloto que sucede a criação e transferência dos ativos e fluxos de liquidação com os dados das transações abertos. A partir deste novo momento essas informações são anonimizadas, fazendo com que dados sensíveis de uma transação feita entre o Banco A e o Banco B são visíveis apenas por estas instituições, sem que os demais tenham acesso. Esse ponto da privacidade permite a continuação do DREX, uma vez que não pode ser levado para ambiente produtivo sem a funcionalidade de uma solução de dados anonimizados.
Ainda segundo Luiz Fernando Lopes, outro ponto importante é comparar o tempo de cada transação feita com e sem a solução de privacidade, capacidade de processamento entre outros, garantindo que o ambiente se mantem escalável mesmo com a solução de privacidade, portanto ainda há muito o que ser feito, visto que ainda serão validadas outras duas soluções de privacidade além do Zether.