A Split Risk, seguradora digital com foco na criação de produtos de seguro Auto no modelo Insurance-as-a-service, anunciou ter protocolado um pedido de licença definitiva na Superintendência de Seguros Privados (Susep). Isso significa que a companhia se vê pronta para atuar abertamente no mercado, sem precisar ficar restrita ao ambiente regulatório da autarquia.
Como a insurtech aceita veículos com até 30 anos de uso, seu público-alvo envolve principalmente aqueles que não possuem seguro, ou seja, 70% da frota nacional de veículos no país. Para alcançá-los, utiliza canais não convencionais para a distribuição de seguros, com soluções white label que permitem a personalização dos produtos de acordo com as necessidades do usuário.
Fundada em 2020 por Pedro Pires (CEO); Rudh Menezello (diretor de Vendas e Marketing) e Leandro Teixeira (diretor Técnico e Financeiro), a empresa também utiliza canais de distribuição ainda pouco utilizados pelo mercado de seguros para alavancar seus negócios.
“Entendemos que a inovação em produtos e a democratização do mercado segurador passa também por ampliar o acesso ao público consumidor. Então, além dos corretores de seguros, que é o principal canal de distribuição, também atuamos através da parceria com produtos financeiros, empresas franqueadoras e aplicativos de mobilidade”, explica Pedro.
Para atrair esse público que não costuma adquirir seguros, a Split Risk oferece contratação por assinatura (pré-pago), sem análise de perfil e de forma facilitada. A emissão de apólice é mensal e conta com coberturas flexíveis, de alcance nacional, e cancelamento simplificado. Já as coberturas oferecidas envolvem roubo e furto; colisão parcial e perda total (PT); vidros e faróis; assistência a terceiros; carro reserva; assistência 24h e acidentes pessoais de passageiros (APP).
“Desde o início das nossas operações, em janeiro de 2023, a Split Risk já emitiu mais de 40 mil apólices de seguros. Somente no 1º semestre deste ano, a empresa registrou R$ 21,8 milhões em prêmios emitidos, o que a torna a maior insurtech do Sandbox da Susep neste momento, sendo responsável por 44% dos prêmios emitidos por todos os 30 participantes”, avalia Leandro Teixeira.
Caso a licença definitiva seja protocolada, a Split Risk planeja explorar a diversidade dos canais para acelerar a transformação de agentes que atuam em mercados alternativos. “A ideia é ampliar o leque de produtos, oferecendo também soluções nos ramos Residencial e Vida com apólices anuais. Dessa forma, acreditamos que o volume de prêmios emitidos crescerá de forma exponencial, podendo chegar a R$ 500 milhões já em 2026”, concluiu Rudh.