A mais recente edição da Pesquisa Fintechs de Crédito Digital, realizada pela Associação Brasileira de Crédito Digital (ABCD) e pela PwC Brasil revela que o open finance lidera as iniciativas que as empresas do setor pretendem fortalecer em suas operações com 38% da preferência.
Enquanto isso, a moeda digital do Banco Central, o Drex, cuja segunda fase de seu projeto-piloto já foi anunciada pela autoridade monetária, aparece em segundo lugar, com 28%. Já o PIX, sucesso desde o lançamento e em avanço contínuo que, em junho do ano que vem, terá o lançamento de sua modalidade automática, surge na terceira posição com 25%. Batendo recordes frequentes no volume de transações realizadas em um só dia, o sistema de pagamentos instantâneos já é utilizado por 58% das fintechs de crédito.
A pesquisa revela também que estão no radar das fintechs de crédito aumentar a aposta em soluções de interoperabilidade, microcrédito descentralizado, marketplace de ativos digitais e open insurance.
“O apetite das fintechs por inovações, sejam elas tecnológicas ou financeiras, sempre norteou os negócios do setor, que se estabeleceu em meio à transformação digital”, afirma Claudia Amira, diretora-executiva da ABCD. “Todas essas novidades têm sido fundamentais para a redução de riscos, diminuição do custo de capital e, sobretudo, para a evolução da experiência dos clientes, fator cada vez mais determinante para o segmento”, completa a executiva.
A Pesquisa Fintechs de Crédito Digital 2024 destaca ainda que as fintechs mantiveram o crescimento e expandiram sua atuação em 2023, concedendo R$ 21,1 bilhões em crédito, um aumento de 52% em relação ao ano anterior. Além disso, entre 2022 e 2023, as empresas do setor registraram crescimento de 79% no número de clientes pessoas físicas, chegando a 46,7 milhões no Brasil e cerca de 7 milhões no exterior.