Duas forças fundamentais opostas e complementares que se encontram em todas as coisas é o que define o tradicional princípio Yin e Yang da filosofia chinesa. Ele foi aplicado para explicar a relação entre bancos e fintechs durante a conferência Money 20/20 Ásia, que está acontecendo nesta semana.
Segundo reportagem do portal Finextra, a analogia foi feita por Morgan McKenney, representante do Citi Bank. Segundo ela, a maioria dos bancos agora sabe que eles não podem construir tudo sozinhos e devem aproveitar a tecnologia para construir produtos e serviços. Ao se referir à parceria entre instituições financeiras tradicionais e as startups como um modelo Yin e Yang, ela disse que mais bancos deveriam alavancar essa força de tecnologia financeira.
Richard Harris, da Feedzai, acrescentou que, no passado, a inovação era usada apenas como estratégia de marketing e as instituições financeiras abriam seus laboratórios de inovação apenas quando convidavam clientes para o escritório. “Hoje há mais foco na conectividade cultural e não apenas na tecnologia. Bancos e fintechs precisam comprar a visão”, disse.
A Money20 / 20 Asia teve ainda um painel com representantes do Westpac, Deutsche Bank e LumenLab que discutiram sobre as vantagens e desvantagens da infraestrutura legada nas grandes corporações financeiras. De uma forma geral eles concordaram que embora os bancos tenham um legado a seu favor, as empresas de tecnologia financeira e as corporações Big Tech começaram a conquistar uma fatia considerável de mercado dos players tradicionais e estão reforçando a evolução cultural para permanecer no jogo da inovação.