A Prefeitura de São Paulo anunciou no início da semana que utilizará os serviços de uma fintech para administrar a compra e venda de uniformes escolares. Segundo nota enviada à imprensa, a contratação dessa empresa acontecerá via licitação e aguarda publicação de decreto e edital. O primeiro decreto que deve ser publicado nos próximos dias é o que autoriza a mudança na forma com que os uniformes são distribuídos, deixando de ser comprados diretamente pela Prefeitura e passando a ser adquiridos por meio das novas tecnologias.
Após a publicação do decreto outros dois editais precisam ser publicados na sequência; um pregão para a contratação da fintech que irá operar o sistema e outro de credenciamento para as lojas e confecções.
O meio de pagamento será via aplicativo, para que não haja transação em dinheiro e que a compra seja destinada apenas aos uniformes e nas lojas devidamente cadastradas.
As famílias que não possuem smartphones receberão um código em que o fornecedor descontara o valor utilizado. Será disponibilizado inicialmente R$ 215,00 por estudante e a iniciativa atingirá cerca de 660 mil estudantes.
O texto afirma que a inovação permite bloqueio contra fraudes, maior transparência e praticidade na prestação de contas. Além disso, descentralizar o fornecimento permite flexibilidade para as famílias, o valor disponibilizado no aplicativo pode ser utilizado na configuração desejada, mais calças, menos meias, mais camisetas ou como quiserem, outra possibilidade é adquirir uniformes até novembro, que na prática permite que as peças de inverno sejam obtidas mais próximo da estação.
No modelo de distribuição tradicional todo o kit era entregue nos primeiros meses de ano letivo, com base nas medidas do ano anterior, no inverno o tamanho já poderia estar ultrapassado.