Após as movimentações recentes da fintech Ame, pertencente às Lojas Americanas e à B2W, e do Magazine Luiza para reforçar suas estruturas de super app, na semana passada foi a vez do aplicativo Rappi anunciar suas mais recentes estratégias neste sentido. A empresa divulgou que terá seu próprio banco digital.
De acordo com notícia publicada pelo Jornal do Comércio, o RappiBank já está disponível para as empresas parceiras do aplicativo e deve oferecer contas para pessoas físicas e jurídicas, cartão de crédito e empréstimos ao longo de 2021.
Na reportagem, o presidente do Rappi, Sérgio Saraiva, afirma que a expectativa da companhia é de que o máximo possível de usuários entre e se engaje na plataforma. A informação é de que o objetivo da empresa é se tornar um dos quatro ícones da tela principal dos smartphones.
O primeiro produto financeiro do novo banco digital, disponível já em seu lançamento, será o crédito para capital de giro, chamado de RappiCapital, voltado para todas as companhias parceiras do aplicativo. A linha é voltada para todas as faixas de faturamento.
A aceleração da velocidade na corrida dos super apps teve início no dia sete de dezembro, quando a Ame anunciou a aquisição da fintech Bit Capital, plataforma de open banking baseada em blockchain e APIs que se integra ao BackOffice dos bancos tradicionais e fornece a instituições licenciadas ou não licenciadas uma alternativa econômica, fácil e rápida de lançar vários produtos e serviços financeiros como contas digitais e cartões, por exemplo.
No dia 21 de dezembro foi a vez do Magazine Luiza anunciar a compra da fintech de pagamentos Hub Prepaid por R$ 290 milhões. Com a aquisição, os clientes de sua plataforma passarão a ter um cartão pré-pago com o saldo da conta digital, permitindo também transações no mundo físico, além de outros produtos financeiros.
Finalmente, no dia 29 de dezembro a Ame voltou às manchetes para anunciar o fechamento da compra da Parati, sociedade de crédito, financiamento e investimento, por R$ 34 milhões.