O FitBank, fintech provedora de infraestrutura de meios de pagamento e Core Banking as a Service, recebeu autorização do Banco Central para operar como instituição de pagamento na modalidade emissor de moeda eletrônica. Com a permissão, a empresa passa a disponibilizar sua tecnologia ao mercado, sem a necessidade de subcontratar transações de terceiros.
Recentemente, o FitBank recebeu investimento da CSU, empresa do mercado de meios de pagamento, customer experience e fidelização e incentivo de clientes. A nova rodada contou também com a participação dos antigos acionistas da empresa. No total, os aportes alcançaram o valor de R$ 30 milhões.
A principal mudança é a possibilidade de desenvolver novas soluções e funcionalidades. Na parte de Banking as a Service, por exemplo, o FitBank poderá entregar mais produtos, como novas opções para PIX, conta para recebimento, além da emissão de boletos diretamente pela própria marca. Operações para mercado de capitais também passam a contar com novas funcionalidades, como conta escrow e outros serviços.
“Nossa autorização nos permitirá entrar em novos mercados, baratear nossas soluções e melhorar o nível de serviço que entregamos a nossos clientes pela independência tecnológica que ganhamos. Estamos com velocidade total para colocar no ar operações estáveis, confiáveis e baratas. Pode parecer difícil unir alta performance e qualidade com preço baixo, mas a economia da tecnologia em nuvem alia os melhores serviços aos menores preços. Nossa estrutura foi desenvolvida para isso”, explica Otavio Farah, CEO do FitBank.
De acordo com Rodrigo Pina, Diretor de Produtos do FitBank, a autorização do Banco Central vai permitir que os serviços oferecidos pela empresa alcancem um novo patamar. “Ter acesso direto ao Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB), ao Sistema de Pagamentos Instantâneos (SPI) e as demais câmaras, como a CIP, é uma credencial muito importante no mercado em que atuamos e coloca a nossa tecnologia para trabalhar conectada diretamente à fonte do ecossistema financeiro nacional. Vamos conseguir elevar o nível de serviços e desenvolver novos produtos extraindo o melhor das capacidades desse ecossistema”, afirma.
“Agora podemos utilizar toda a nossa tecnologia, sem precisar da intermediação de terceiros. O acesso ao SPB vai proporcionar uma série de novos produtos e soluções que aguardavam essa nova etapa. A aprovação por parte do Banco Central chancela tudo que a gente construiu até agora, não apenas em termos de evolução de nossa operação, que hoje está em R$ 3 bilhões por mês, mas também por critérios de sistemas, controles, tecnologia e escala. Nos preparamos para chegar até aqui. Tudo isso foi pensado e construído lá atrás, desde a criação do FitBank”, comemora Guilherme Meibak, Diretor de Vendas da fintech.