A Comunidade Anjos e Venture Capitalists (VCs) da Jupter realizou uma pesquisa intitulada “Mapa e as Rotas de Investidores de Startups no Brasil”. O trabalho teve como destaque a revelação de que 88,3% dos investidores estão ativos para aplicar capital em novas startups em 2021.
Com mais de 400 membros, a Anjos & VCs é uma comunidade aberta de investidores Anjos, Venture Capitalists, Family Offices e Corporate Venture Capitalists. A Jupter é uma plataforma que impulsiona a criação, a capacitação e a aceleração de startups.
Segundo reportagem publicada pelo portal SEGS, a pesquisa teve o objetivo de mapear os players da Comunidade de Investidores Anjos & VCs, para identificar onde investem e de que forma as startups captam recursos, incluindo os investimentos mínimos, médios e máximos, organizados por rodadas de preferência e divididos em grupos de aceleração, grupos de Anjos, Pré-Seed, Seed, Series A, Series B, Private Equity, Family Offices e Corporate Venture Capital.
Após abordar 128 players, através de um questionário com perguntas de múltiplas respostas, o Mapa revelou ainda que 70,3% deles já estão investindo e gerando portfólio, 28,9% estão em processo de estruturação de novos fundos e 13,3% estão ativos para novos investimentos, contra 16,4% que estão desinvestindo e 1,6% inativos para novos investimentos. São 37 novos fundos de investimentos sendo estruturados hoje no país, fato que deverá transformar o ambiente competitivo brasileiro.
Outro dado relevante no relatório é sobre o estágio de preferência que estes investidores optam na hora de aplicar recursos para as startups. Segundo o levantamento, 39,8% respondeu que inicia na rodada Seed, que gera fundos para apoiar o desenvolvimento e a validação de produto e mercado da empresa, 15,6% em Pré-Seed, 14,8% em Series A, 12,5% em rodadas anjo e 11,7% em aceleração.
O líder da pesquisa e cofundador da Jupter, Bruno Dequech Ceschin, afirma que uma das tendências de investimentos para os próximos meses é que os investidores especialistas ganhem mais espaço, amadurecendo o mercado, com financiamento de startups de segmentos específicos, como fintechs, agtechs, educação, construção civil e mercado imobiliário, healthtech, entre outros.
“O Brasil tem pelo menos R$ 5 bilhões declarados pelos nossos investidores que estão comprometidos e em busca de oportunidades para serem investidos em novas startups”, ressalta.