Mercado de subadquirentes ganha mais um concorrente com a Linx Pay

A Linx, empresa especializada em tecnologia para o varejo, anunciou oficialmente ontem (18) o lançamento da fintech Linx Pay, solução que atuará no recebimento de pagamentos tanto no ambiente físico quanto em lojas virtuais. De acordo com a organização, este é o primeiro lançamento da Linx Pay Hub, unidade de negócio especializada em serviços financeiros que foi criada recentemente para simplificar conexões e acelerar negócios.

A Linx Pay disponibiliza ao varejista um pacote de serviços com soluções 100% integradas às plataformas de gestão da Linx que vão desde a captura, gerenciamento e liquidação de transações, até emissão de cupons fiscais e gateway de pagamentos, entre outros.

Segundo comunicado enviado à imprensa, entre os principais diferenciais do lançamento está a função ‘split de pagamento’, com a qual o lojista consegue repassar os custos a seus fornecedores no ato da transação – operação que atualmente costuma demorar dias e é feita manualmente -, antecipação customizável de recebíveis, na qual o varejista poderá acionar a Linx e, dependendo do caso, poderá receber o valor até no mesmo dia.

“O Linx Pay contempla todos os serviços e funcionalidades que nossos clientes precisam hoje, mas que também serão úteis em um futuro próximo”, explica Denis Piovezan, diretor executivo da unidade de negócios Linx Pay Hub. “A solução também tem como objetivo gerar leads orgânicos na presença digital, além de permitir integração com outros sistemas da Linx, como plataformas Omnichannel, transferência de fundos e demais ferramentas de gestão”, conclui.

O público-alvo do Linx Pay é formado por lojas que faturam a partir de R$ 30 mil por mês. A contratação é flexível e customizável à necessidade do cliente, portanto o valor a ser pago será definido de acordo com as funcionalidades contratadas.

De acordo com uma reportagem publicada ontem pelo jornal Valor Econômico, o Banco Central estima que existam mais de 200 subaduirentes em operação atualmente no Brasil.  O órgão trabalha com a possiblidade delas movimentarem cerca de R$ 30 bilhões por ano em suas soluções de pagamento.