Compra da fintech BID Token pela Bloxs aquece setor de créditos judiciais

Na segunda-feira (7) a Bloxs, plataforma que atua no formato “Investment Banking Digital” anunciou a aquisição da fintech BID Token,  que atua como um marketplace conectando os detentores de créditos judiciais, seus advogados e advisors com investidores institucionais interessados em ativos como precatórios (municipais, estaduais e federais), créditos trabalhistas, cíveis ou ainda créditos oriundos de processos falimentares superavitários.

Com a aquisição, que envolve gatilhos para troca de participação, a BID Token será incorporada a Bloxs e Felipe Trevisani, fundador da fintech, assumirá a liderança da vertical de ativos judiciais e distressed assets do grupo.

“Certamente, juntos vamos aumentar nossa capacidade de originação e análise de oportunidades, o que possibilitará atendermos de forma mais célere e eficiente a demanda dos diversos fundos de investimentos já cadastrados em nossa plataforma e que, com o tempo, serão migrados para a Bloxs for Business”, afirma Trevisani.

De acordo com Felipe Souto, CEO e fundador da Bloxs, este é um marco importante e dá o tom de como será o ano de 2022: “Para atingirmos nosso objetivo de simplificar o ambiente para a realização de negócios no mercado de capitais, é fundamental somarmos esforços com pessoas que compartilham o mesmo sonho e querem fazer algo grande, com propósito e que gere valor no equity para todos. Este é o primeiro de outros movimentos similares que faremos este ano”, conclui Souto.

Os ativos judiciais vêm ganhando uma relevância importante junto aos investidores institucionais, family offices e alocadores de recursos em geral, o que levou a um movimento recente por parte de diversas gestoras de recursos em lançarem os seus fundos de investimento com este foco. Atender a demanda destes veículos por ativos de qualidade em teses consolidadas e devidamente analisadas por um time jurídico especializado é o objetivo da Bloxs nesta nova vertical de negócios, que vem somar a vertical de DCM (Debt Capital Market) já operacional.