Banco Central insere fintechs em proposta para ampliar programa de microcrédito

Na semana passada o Banco Central (BC) publicou um edital de consulta pública com o objetivo de simplificar os requisitos técnicos para a concessão de microcrédito e ampliar o uso de tecnologias de informação e comunicação no Programa Nacional de Microcrédito Produtivo Orientado (PNMPO). Uma das iniciativas mais importantes da medida é a inclusão das fintechs de crédito entre as organizações autorizadas a participarem do sistema.

“Desse modo, reduzem-se os custos administrativos dessa linha de crédito e amplia-se o programa sem perda do foco na população de baixa renda”, diz o BC.

Entre as modificações propostas constam também a atualização de R$ 120 mil para R$ 200 mil da renda bruta anual do público-alvo; aumento do valor máximo da operação de R$ 15 mil para R$ 21 mil; atualização do limite máximo para o saldo devedor do cliente do microcrédito, de R$ 40 mil para R$ 90 mil; exclusão das operações de microcrédito voltadas para financiamento do consumo do PNMPO; flexibilização da metodologia específica do microcrédito, com a previsão da possibilidade de acompanhamento do tomador de forma não presencial; e a  previsão da possibilidade de recepção e de encaminhamento de proposta de cartão pré-pago por entidades subcontratadas por instituições financeiras.

Em matéria publicada pela Agencia Brasil, o Banco Central explica que a consulta pública terá duração aproximada de 30 dias. As mudanças propostas vão adequar as normas dessa modalidade de crédito às mudanças feitas por meio da Lei 13.636/2018.