Onda de regulações torna mais atrativo o investimento em pacotes de criptoativos

Investir em criptomoedas em 2024 tem tudo para ser um ótimo negócio, segundo especialistas. Isso porque o setor passa por um processo de regulamentação em todo o mundo, gerando mais confiança nos investidores que pretendem alocar parte de seus recursos para o mercado de moedas digitais. Essa movimentação aumentará o fluxo financeiro com consequente valorização das criptomoedas. Por este motivo, agora é o momento certo para considerar os criptoativos como opção de diversificação da carteira.

“Apesar do aumento do receio no mercado de capitais em relação principalmente aos cortes das taxas de juros norte-americanas e à reversão efetiva desses cortes, as perspectivas para o ano de 2024 ainda são bastante otimistas para as criptomoedas. Ainda no primeiro semestre de 2024, esperamos o aguardado halving do Bitcoin e uma das atualizações mais importantes na rede principal da Ethereum, a EIP-4844. Isso deve atrair um volume considerável de negociação e, principalmente, capital para o universo das finanças descentralizadas (DeFi) e nas principais redes de segunda camada da Ethereum”, afirma o analista da VG Research, Felipe Martorano.

Apesar de possibilitar ótima rentabilidade, boa parte dos investidores ainda teme o mercado de criptomoedas por causa de sua altíssima volatilidade – bem acima das Bolsas de Valores. Isso acontece porque o setor ainda é pequeno. Enquanto as Bolsas movimentam trilhões, os criptoativos ainda estão na casa dos bilhões. Além disso, nem toda corretora é séria e fraudes começaram a ocorrer no Brasil e em outros países, acendendo o sinal de alerta.

Esse alerta fez entrar em vigor, desde junho do ano passado, o Decreto 11.563/23, do Banco Central, que regulamenta o marco legal das criptomoedas (Lei 14.478/22), aprovado pelo Congresso Nacional em 2022. A medida, junto com regulamentações que estão ocorrendo em outros países e, principalmente, com a aprovação dos ETFs de Bitcoin nos Estados Unidos, deve dar mais segurança para os investidores alocarem seus recursos em criptomoedas.

Não foi por acaso que a BlackRock, gestora estadunidense com ativos sob gestão da ordem de US$ 10 trilhões, mudou seu discurso e passou a defender a principal criptomoeda, o Bitcoin, como ativo para investimento. Mudança radical, a gestora aconselha a alocação de até 85% do patrimônio em Bitcoins. A carteira indicada seria composta por 84,9% em Bitcoin, 9% em ações e 6% em títulos, públicos e privados.

Pode parecer exagerado, mas o fato é que as medidas dos governos visando maior segurança vão dar mais tranquilidade e confiança ao mercado, fazendo com que ele cresça e as criptomoedas se valorizem. Aliás, já existe a expectativa de que outra moeda, o Etherium, também entre em um pacote de ETF até o mês de junho ou julho deste ano, nos Estados Unidos, o que contribuirá para aumentar seu preço.

No Brasil, os investidores têm a oportunidade de investir em cestas de criptomoedas como a oferecida pela Hurst Capital, maior ecossistema de ativos alternativos da América Latina. Estruturada com dez diferentes moedas digitais, o pacote tem como vantagem a diversificação, reduzindo riscos e potencializando ganhos. Segundo a fintech, a cesta tem 20% em Bitcoin, 20% em Ethereum, 10% em Polygon, 10% em Arbitrum, 10% em Optimism, 10% em Aave, 5% em Arweave, 5% em Synthetix, 5% em Radiant e 5% em VeChain.

Chamada de “Skyrocket Basket III”, a operação tem um prazo estimado de 18 meses e aporte mínimo de R$ 10 mil, com rentabilidade projetada de 163% ao ano. No encarte disponível na plataforma a Hurst lembra que o percentual de rendimento é uma projeção, já que a rentabilidade não é garantida – devido à volatilidade do mercado – e é preciso estar ciente dos riscos.

As regulamentações inibem fraudes por parte de falsos corretores e a permissão para a criação de ETFs nos Estados Unidos tem efeito de reconhecimento oficial da criptomoeda como ativo seguro para investimento. Mas isso não elimina a principal característica das moedas digitais: a independência de instituições tradicionais. “A blockchain, tecnologia que dá toda a segurança a esses ativos, permite a atração dos melhores times de desenvolvimento e tecnológicos com alta oferta de capital de Venture Capital e Private Equity, sem necessidade de uma instituição tradicional por trás”, explica Arthur Farache, CEO da Hurst Capital.

Além da tecnologia blockchain, Farache também aponta como razões para o investidor alocar recursos na cesta “Skyrocket Basket III” a diversificação de projetos proporcionada pelos diferentes ativos do pacote, o grande potencial de valorização e o potencial de inovação e desenvolvimento tecnológico, pois as criptomoedas selecionadas estão associadas a projetos que buscam desenvolver tecnologias disruptivas e inovadoras.

Embora os preços sejam voláteis, a inclusão de várias criptomoedas na carteira pode aumentar as chances de capturar ganhos potenciais. Além disso, a regulação por parte do Banco Central dificultará a entrada de pessoas mal-intencionadas ou sem capacidade para operar com segurança. A confiança vai aumentar e as previsões dos especialistas de que o setor de criptomoedas vai valorizar nos próximos meses deve se confirmar. E a hora para aproveitar esta oportunidade de ganhos é agora para não deixar o bonde passar, diz Farache.