SEGUE alcança breakeven com doação mensal de 11% do lucro a projetos sociais

Com apenas 8 meses de operação, a fintech SEGUE acaba de anunciar que atingiu o breakeven. A empresa oferece crédito consignado e um programa de acompanhamento da saúde financeira das pessoas, com sugestões de como lidar com débitos em aberto e administrar gastos e receitas. Criada pelo ex-CFO da JBS e da Seara, Rafael Sousa, a companhia adotou o compromisso de doar mensalmente 11% do seu lucro para projetos sociais de amparo às crianças e mulheres escolhidos pelos seus clientes.

No crédito consignado privado, a SEGUE atua junto aos RHs das empresas para reduzir os impactos causados pelo estresse financeiro e melhorar o bem-estar e produtividade dos colaboradores. A fintech informa que está em desenvolvimento o protótipo de Telefinanças (inspirado da Telemedicina), que vai dar escala aos atendimentos com uso de automação e inteligência artificial.

A fintech batizou seu modelo de assessoria financeira de “Personal Financeiro”, assim como um personal trainer, acompanhando de forma individualizada cada cliente desde o check-up financeiro até as melhores recomendações de soluções e estratégias para ajudar os clientes a reduzirem o estresse financeiro e construir um futuro com maior liberdade.

Com aporte inicial de R$ 1,8 milhão em capital próprio, em menos de um ano, atingiu o volume de R$ 35 milhões em operações, sendo a maior parte em crédito consignado nas modalidades pública e privada. “Aqui, o cliente está no centro e não o produto. Queremos inverter a lógica do mercado financeiro e colocar as pessoas e suas necessidades em primeiro lugar, com transparência e sem armadilhas. Digo que somos uma empresa de corpo e alma porque temos a ambição de sermos os melhores naquilo que fazemos, gerando resultado e caixa, com uma dedicação genuína às pessoas que chegam até nós e a sociedade da qual fazemos parte”, afirma o CEO e fundador.

O mercado de crédito consignado cresceu massivamente no Brasil, alcançando R$ 516 bilhões em 2022, segundo o Banco Central. Porém, de acordo com Rafael, a modalidade privada representa apenas R$ 41,5 bilhões desse volume, aproximadamente 8%. “Existe um oceano de oportunidades para ser navegado.” É nesse espaço que a SEGUE atua e prepara seu crescimento, ao privilegiar uma fatia da população que tem mais dificuldade na obtenção e administração do crédito.

Convicta de que o crédito não tem que ser problema e sim a solução para a saúde financeira das pessoas, a empresa também está lançando um produto novo no mercado, que alia a geração de uma reserva em paralelo ao empréstimo. A novidade é fruto da engenhosidade do fundador executivo financeiro e vai permitir a formação de um saldo positivo que será acumulado e, no ato da quitação, retornado na forma de uma poupança, tornando devedores em poupadores. Mais de 2,9 mil pessoas já buscaram o suporte financeiro da SEGUE.

Para 2024, a expectativa é manter o crescimento e aumentar o número de pessoas atendidas em 170%, chegando a 5 mil vidas contempladas com os serviços oferecidos.